Conteúdo publicado há 28 dias

Armeiro do PCC suspeito de sequestrar ex-Globo é preso 'por acaso' em SP

Um traficante apontado como um dos principais fornecedores de armas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) foi preso "por acaso" durante uma abordagem da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo.

O que aconteceu

Edson Gonçalves de Siqueira, conhecido como Irmão Fênix, foi detido no dia 20 de maio, na Vila dos Pescadores, Cubatão, no litoral paulista. Na ocasião, o preso estava em um carro blindado estacionado às margens da rodovia, no km 61, na companhia de outras duas mulheres, segundo informações repassadas ao UOL pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo.

Carro em que o Irmão Fênix estava foi abordado por um cabo e um soldado da PM. Os agentes monitoravam a Rodovia Anchieta para averiguar ocorrência de roubo de um automóvel, quando verificaram o veículo em que o criminoso estava estacionado na via.

Irmão Fênix tentou fugir, mas foi apreendido. O criminoso tentou escapar no momento em que os policiais verificaram a placa do veículo e foi perseguido por cerca de dois quilômetros, até bater contra outros dois carros na mesma rodovia. Posteriormente, ele empreendeu fuga a pé, mas foi capturado. As duas mulheres conseguiram escapar e não foram localizadas.

Armeiro do PCC estava foragido da Justiça paulista desde 2017. Na época, ele deixou o sistema prisional durante uma saidinha temporária, mas não retornou ao presídio. Ele cumpria pena por crimes como homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e armas.

O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor, abalroamento, uso de documento falso e captura de procurado, na Delegacia de Cubatão. O UOL não conseguiu localizar a defesa do Irmão Fênix. O espaço segue aberto para manifestação.

Suspeito de sequestrar ex-Globo

Edson Gonçalves de Siqueira tem uma ficha criminal extensa. Além de ser apontado como armeiro do PCC, tendo, supostamente, fornecido armas à organização criminosa nos ataques que pararam o estado em 2006, ele também é suspeito de participar do sequestro do ex-repórter da TV Globo Guilherme Portanova e do auxiliar técnico Alexandre Calado, em agosto daquele mesmo ano.

PCC exigiu que a Globo exibisse um comunicado da organização criminosa na íntegra em TV aberta. A emissora veiculou o conteúdo para preservar a vida de Portanova — o repórter foi solto 40 horas após o sequestro.

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