Metroviários de SP aceitam proposta do Metrô e descartam greve
Os metroviários de São Paulo resolveram aceitar a proposta apresentada pelo Metrô, em votação encerrada na noite desta quinta-feira (6), e descartaram a realização de uma greve no estado. Eles concordaram com a maioria da diretoria do sindicato, que defendeu o fim da campanha salarial.
O que aconteceu
Foram 73,3% dos votos para acompanhar a maioria da diretoria do sindicato. Outros 25,1% defendiam o indicativo de greve para o próximo dia 12.
O Metrô atendeu parcialmente às reivindicações apresentadas pela categoria. Entre os pontos em destaque atendidos estão a aprovação de progressão de carreira para parte da categoria e um abono de R$ 3 mil a ser pago em julho. Uma das principais reivindicações da categoria, o Metrô manteve o aumento de 2,77% que já havia sido oferecido em março. O sindicato pedia um reajuste acima da inflação.
Durante assembleia na quarta-feira (5), a presidente do sindicato, Camila Lisboa, disse que houve "avanços importantes": "Eu acho que a gente conquistou coisas importantes, consideráveis. Não acho que é a maior vitória do mundo, que resolve todos os problemas, mas acho que a gente teve avanços importantes". Apesar de a categoria ter aceitado a proposta, o sindicato ressaltou que a campanha contra a privatização de linhas do Metrô continua.
Greve de ônibus na capital
Mais cedo, os motoristas confirmaram a suspensão da greve de ônibus marcada para sexta-feira (7) em São Paulo. Com isso, todas as linhas da capital paulista vão operar normalmente.
Suspensão da greve foi votada nesta quinta em assembleia. A decisão foi unânime. Na véspera, o SindMotoristas já havia desistido da paralisação após audiência na Justiça do Trabalho com a SPTrans e a SPurbanuss, o sindicato que representa as concessionárias responsáveis pelo transporte na capital paulista.
Estado de greve, contudo, está mantido até 30 de junho. É a data definida como prazo final para a negociação entre trabalhadores e empresas de ônibus.
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