Cadela da PRF se aposenta após dar prejuízo de R$ 60 mi ao crime organizado

A cadela Fiona, da raça Pastor Holandês, se aposentou após seis anos de trabalho com a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ela participou de mais de 200 ocorrências e causou um prejuízo estimado superior a R$ 60 milhões ao crime organizado.

O que aconteceu

Fiona participou de uma última operação na quinta-feira (6). Cachorra pioneira nas operações da PRF de Goiás, ela atuava, desde 2018, ao lado da agente Virgínia Cruvinel. "Enfrentamos juntas muitas adversidade e triunfos", relata a ex-parceira.

Cadela farejadora auxiliou na prisão de traficantes. Em 2022, a cadela foi responsável pela detenção de mais de 15 pessoas por tráfico de drogas e na apreensão de 264 kg de maconha e 5 kg de cocaína na Unidade Operacional de Uruaçu, em Goiás. Segundo a PRF, ela causou prejuízo acima de R$ 60 milhões ao crime organizado.

A cadela Fiona será levada para uma chácara. Com o fim dos trabalhos junto à PRF, Fiona agora será encaminhada para um local mais espaçoso, onde ficará ao lado de outro cão aposentado. Ela será adotada pelo policial federal Tobias Mesquita da Silva.

Cães farejadores são utilizados há 25 anos pela PRF. Os animais ajudam a encontrar materiais ilícitos transportados pelas rodovias federais. Os animais são habilitados para identificar o transporte ilegal de o transporte ilegal de armas, drogas e munições.

Foram os anos mais importantes da minha carreira policial, onde fiquei extremamente realizada com o privilégio de trabalhar com ela. Uma cachorra leal e corajosa.
Virgínia Cruvinel, agente da PRF que atuou ao lado da Fiona

Apreensões realizadas com o auxílio de Fiona

  • 5 toneladas de maconha;
  • 500 kg de cocaína;
  • 30 armas de fogo;
  • 2 kg de MDMA em bagagem na rodoviária.

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