Conteúdo publicado há 4 meses

Pai e filha são esfaqueados dentro de casa na zona sul de São Paulo

Um homem de 77 anos morreu e a filha dele, de 36, ficou ferida após um ataque dentro de casa na zona sul de São Paulo.

O que aconteceu

Polícia Militar foi acionada para o local na noite da terça-feira (30). O crime ocorreu na rua Vicenzo Gali, no bairro da Pedreira.

Alessandra Alves, que levou 12 facadas, foi encontrada viva pelos policiais do lado de fora da casa. Ela foi levada ao Hospital São Luís, também na zona sul.

O pai dela, José Edvaldo Alves dos Anjos, foi encontrado morto dentro da casa. Ele tinha marcas de facadas no tórax e no rosto, segundo a polícia.

Mulher ligou para parentes e para a polícia após ser esfaqueada. Um familiar de Alessandra informou ao UOL que ela conseguiu ligar para uma irmã para avisar sobre o ataque. Ela também conseguiu chamar a polícia e, após a chegada dos agentes, avisou que o pai estava no andar superior da casa, desmaiando em seguida. A mulher não disse quem foi o responsável pelas facadas.

Alessandra passou por cirurgia e continuava internada nesta tarde. Ao UOL, o familiar da mulher informou que ela abriu os olhos após a operação, mas ainda não consegue conversar. Uma equipe da polícia está no local e vai ouvi-la quando ela tiver condições físicas e psicológicas para falar.

Celulares das vítimas não foram levados. Eles foram apreendidos pela polícia e passarão por perícia.

Crime foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio. O caso deve ser acompanhado pelo DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).

Um suspeito de 39 anos foi identificado e é investigado por envolvimento no crime. Ele é ex-namorado da irmã de Alessandra, informou delegada Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, ao Brasil Urgente (TV Bandeirantes). A delegada também afirmou que a sobrevivente ao ser resgatada soube dizer apenas que foi um homem que cometeu o crime, mas não soube declarar se o conhecia.

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Ninguém foi preso até o momento. Segundo a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, a polícia requisitou exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal, cujos laudos serão analisados, assim que finalizados.

O médico disse que ela foi muito forte, pois perdeu muito sangue. Ela só abriu os olhos, mas ainda não fala. Estão a preservando por causa do psicológico.
Familiar de Alessandra, ao UOL

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