Conteúdo publicado há 1 mês

Jornalista relata infecção por micobactéria após cirurgia plástica em GO

A jornalista Mariana Martins relatou ter contraído uma infecção por micobactéria após uma cirurgia plástica em Goiânia. Ela aponta o hospital como responsável pela contaminação.

O que aconteceu

Mariana realizou um procedimento para trocar as próteses de silicone mamárias em março. Ela publicou o relato pelas redes sociais na última quinta-feira (31) como um alerta aos seguidores.

Segundo a jornalista, os primeiros dias de pós-operatório foram tranquilos. Depois disso, começou a sentir a mama direita mais quente e pesada, e acreditou que pudesse ser algum problema na cicatrização.

Do peito jorrava secreção e uma fístula foi se abriu na lateral. O médico Luiz Carlos Borba, responsável pela cirurgia, enviou uma amostra do tecido para o laboratório, que concluiu ser uma infecção por micobactéria.

Mariana disse não ter sido um ''erro médico'', mas uma contaminação do ambiente hospitalar. Ela denunciou a situação para a Vigilância Sanitária da cidade. Segundo a jornalista, o órgão apurou não ser o primeiro caso nesse mesmo hospital. O UOL tenta confirmar.

A jornalista foi recomendada a retirar as próteses. Além da retirada, ela segue fazendo um tratamento com antibiótico que pode durar mais de um ano. ''Foram muitos dias de dor, preocupação e incerteza'', contou emocionada.

As micobactérias são conhecidas por serem muito resistentes. A transmissão em hospital pode estar relacionada à má higiene de instrumentos e aparelhos cirúrgicos, ou até mesmo, à água e comida contaminadas.

O que diz o hospital

O Instituto Med Plastic chamou de ''especulações'' a acusação da jornalista. Hospital disse em nota que a Secretaria Municipal de Saúde realizou duas inspeções e afirmou que tudo estava em conformidade com a legislação sanitária vigente.

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O relatório feito indicou que não era possível confirmar que a infecção foi adquirida no ambiente hospitalar. ''Devido a complexidade em identificar a fonte exata da contaminação'', acrescentou o Instituto.

Segundo o hospital, o local não apresenta risco iminente que justifique a interdição. ''O hospital continua funcionando normalmente, adotando todas as medidas preventivas e corretivas recomendadas pela ANVISA.''

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