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'Dei um grito': família que mora em rota de aviões se espantou com barulho

Luriane dos Santos,35, e sua família moram em rota de aviões e ouviram barulho da queda. Imagem: Arquivo pessoal.

Do UOL, Em São Paulo

10/08/2024 05h30Atualizada em 10/08/2024 08h36

A dona de casa Luriane dos Santos, 35, moradora de Vinhedo (SP) estava almoçando com a família quando ouviu um barulho alto e fora do comum, mesmo morando em uma rota de aviões. Ao sair, Luriane se deparou com a aeronave da Voepass rodopiando no ar. O avião caiu hoje, matando 62 pessoas.

"Aqui em Vinhedo já teve umas duas vezes em que passou a Esquadrilha da Fumaça e o som era bem parecido, só que dessa vez foi muito mais forte. Pareceu que passou em cima da minha casa, e esse barulho continuou", contou ela, ao UOL.

Traumas na rota de aviões

"Sou curiosa e admiro aviação e sempre quando tem um barulho mais forte eu costumo sair e ver. Mas nunca imaginei que poderia ser algo assim", contou Luriane.

Santos mora a cerca de 4km da queda do avião e assistiu à cena, incrédula.

Dei um grito chamando meu esposo e ele saiu correndo para ver também. Fiquei em choque, é uma sensação muito horrível e de impotência. Torcia para que o avião voltasse ao curso normal, mas infelizmente dava para ver que ele iria cair. Fiquei tão nervosa, que nem consegui ir buscar minha filha em um curso no centro da cidade, meu marido teve que ir comigo.

A dona de casa se disse preocupada, principalmente pelo fato de o marido andar muito de avião.

"Acredito que ficaremos um bom tempo traumatizados com o barulho que ouvimos, mas com o desejo e pensamento positivo de que não aconteça mais. A tensão maior que fica é porque meu marido viaja muito a trabalho de avião", afirmou ela.

O que aconteceu?

Uma aeronave com 62 pessoas caiu em Vinhedo (SP) na tarde desta sexta-feira (9). Todas morreram.

Entre os 61 ocupantes do avião estavam 58 passageiros e quatro tripulantes, informou a Voepass, responsável pelo voo. A aeronave tinha capacidade para 68 pessoas.

Corpos das vítimas serão levados para o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo após perícia no local da queda. Em entrevista à imprensa, o secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite disse o deslocamento será realizado com apoio e escolta da Polícia Rodoviária Estadual.

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