Suspeita de aplicar golpe 'boa noite, Cinderela' é presa em praia no Rio
Uma mulher suspeita de liderar uma quadrilha que aplicava o golpe "boa noite, Cinderela" foi presa enquanto pegava sol em uma praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
O que aconteceu
Larissa Medeiros da Silva, 24, foi presa na manhã de sexta (13) na faixa de areia. Ela foi abordada por agentes da Polícia Civil e não resistiu à prisão.
Ela comandava uma quadrilha especializada em aplicar o golpe "boa noite, Cinderela", diz a Polícia Civil. Larissa começou a ser investigada após um homem denunciar que foi dopado e roubado por duas mulheres que conheceu em um bar de Ipanema, em maio.
Ela mora no interior de uma comunidade, na Maré, então a gente estava monitorando, esperando a oportunidade que ela saísse de dentro da comunidade para efetuar a prisão. Ela veio para a praia e possibilitou que a gente localizasse e efetuasse a prisão.
Delegado Ângelo Lages à TV Globo
A vítima teve prejuízo de R$ 40 mil. O homem contou à polícia que levou Larissa e uma amiga, identificada como Pamela Hadija Ramos, até o apartamento dele, em Copacabana. No local, ele ingeriu uma bebida oferecida por Larissa e apagou. Quando acordou, encontrou a casa revirada.
Golpistas levaram notebooks, celular, relógio e um cartão de crédito da vítima. Ele também diz que elas efetuaram transações bancárias.
Polícia também investiga se Larissa participou de outros dois roubos semelhantes, em Vila Isabel e em Copacabana. Em um dos crimes, em julho, as vítimas foram dois turistas da Arábia Saudita.
Nas redes sociais, Larissa ostentava uma vida de luxo, descobriu a polícia. Ela tem passagens por uso de documento falso e furto qualificado e já foi condenada a três anos de prisão. Na sexta, a polícia cumpriu um mandado de prisão preventiva pelo crime de roubo qualificado.
Reportagem tenta localizar a defesa de Larissa. O texto será atualizado em caso de manifestação.
A audiência de custódia de Larissa está prevista para este sábado (14). A polícia ainda tenta localizar Pamela, que participou do roubo de maio.
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