Ação do MP mira policiais que faziam segurança para miliciano morto no RJ
Uma operação desencadeada hoje pelo MP mira dois policiais militares e um ex-PM suspeitos de fazer a segurança armada para um líder da milícia morto em janeiro de 2022 no Rio de Janeiro.
O que aconteceu
Milícia com atuação na zona oeste da capital fluminense tinha ligação com o jogo do bicho e com o Comando Vermelho, diz o MP. Conforme a investigação, a milícia fornecia armas e munições a contraventores e a traficantes.
Organização criminosa lucrava com máquinas caça-níqueis em áreas de domínio da principal facção criminosa do Rio. Segundo o MP, o grupo fazia a interlocução entre traficantes e bicheiros.
Os mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar milícia foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital. As ações estão ocorrendo em Coelho Neto, na zona norte do Rio; Nilópolis e em Itaboraí. As ações contam com o apoio da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Justiça também determinou sequestro e alienação antecipada de bens de miliciano morto. Após a morte do miliciano Gabriel Maggio, conhecido como Bradock, foram apreendidos carros de luxo e R$ 44 mil em espécie.
Homem de confiança de Bradock foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O UOL tenta localizar os representantes legais de Marcelino Guardado Marino. O espaço segue aberto para manifestação.
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