Conteúdo publicado há 1 mês

Veja como ficou interior da casa onde homem matou família em Novo Hamburgo

Fotos divulgadas pela Polícia Civil do RS nesta sexta-feira (25) mostram o interior da casa onde Edson Fernando Crippa matou o pai, o irmão e dois militares em Novo Hamburgo.

O que aconteceu

As fotos mostram diversas marcas de tiro nas paredes do imóvel. Também é possível ver duas armas no sofá e o que parece ser uma cortina perfurada pelas balas.

A fachada da casa também foi atingida por diversos tiros, como mostram outras imagens divulgadas pela polícia.

Também é possível ver duas armas no sofá e o que parece ser uma cortina perfurada pelas balas
Também é possível ver duas armas no sofá e o que parece ser uma cortina perfurada pelas balas Imagem: Divulgação

Edson foi morto pela Brigada Militar após um cerco policial contra ele que durou cerca de nove horas. Ele tinha registro de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e possuía quatro armas em seu nome.

Os corpos do pai e irmão do atirador foram enterrados na quinta-feira (24). Eugênio Crippa, 74, e Everton Luciano Crippa, 49, foram sepultados em São Leopoldo. O corpo de Edson também foi enterrado na mesma cerimônia.

A tia disse que Edson era tranquilo, apesar das questões de saúde mental. Ele já havia sido internado quatro vezes por questões relacionadas a esquizofrenia, mas não tinha nenhuma anotação criminal na sua ficha, afirmou a prefeita da cidade, Fátima Daudt (MDB), em entrevista ao UOL News na quarta-feira (23).

Outras oito pessoas ficaram feridas, entre elas Cleris, mãe do atirador, e Priscila, cunhada do autor dos disparos. Elas estão internadas no Hospital Centenário de São Leopoldo e o estado de saúde delas é estável.

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Entenda o caso

Edson Crippa matou o pai, o irmão e dois brigadistas entre a noite da terça-feira (22) e a manhã da quarta. Forças de segurança cercaram a casa deles em Novo Hamburgo e, após mais de nove horas de tentativas de negociação, o homem teve morte confirmada por médicos do Samu.

Mortos foram identificados como: Eugênio Crippa, Everton Crippa, além dos agente Everton Raniere Kirsch Junior, 31, e Rodrigo Weber Volz, 31.

Ataque aconteceu após pai de Edson chamar a polícia para denunciar agressões do filho. Segundo os brigadianos, tiros foram disparados de forma inesperada pelo homem quando eles conversavam com as vítimas no portão da residência.

Atirador tinha histórico de esquizofrenia e usou as próprias armas, legalizadas, para o ataque. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, mais de 300 munições foram encontradas na casa de Edson e a polícia investiga se ele teria planejado a situação, já que estoque de água e isotônicos foram achados na casa.

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