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Semana será de ciclone bomba e chuva no Brasil; onde há mais risco?

Ciclone deve atuar no Atlântico, próximo da região Sul do Brasil Imagem: EARTH NULL/MetSul

Do UOL, em São Paulo

09/11/2024 05h30Atualizada em 09/11/2024 16h39

A passagem de uma frente fria deve causar chuva forte em boa parte do país neste fim de semana. Na próxima semana, meteorologistas alertam para a formação de um ciclone bomba.

O que aconteceu

Duas frentes frias se formam na região Sul, associada a um ciclone extratropical, informou o Climatempo. Na quinta (7), a primeira frente fria passou em direção ao mar, deixando seu ar frio de origem polar. A presença deste ar frio e de uma área de baixa pressão permitem hoje a formação de uma nova frente fria com um ciclone extratropical.

Ciclone vai se afastar rapidamente do Brasil, mas frente fria avança. A previsão é de chuva hoje e no fim de semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A Bahia e o Tocantins também recebem a chuva desta frente fria.

No sábado, a previsão é de chuvas fortes em cinco estados: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio e Espírito Santo. Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, ainda chove, mas o tempo melhora ao longo do dia, segundo o MetSul.

Mar agitado e risco de alagamentos no fim de semana. O volume de chuva pode causar inundações repentinas e deixa o mar perigoso para banhistas na costa Sul e Sudeste.

Ciclone bomba nos próximos dias

Um ciclone bomba deve se formar sobre o Oceano Atlântico, próximo ao litoral da região Sul, na próxima terça (12). O fenômeno é caracterizado por ventos muito fortes e chuvas intensas.

Previsão indica que chuva não vai chegar no Brasil. Segundo os modelos meteorológicos do Climatempo, o ciclone bomba deve causar ventos de maior intensidade em estados no sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Ciclone bomba é provocado pelo choque de uma massa de ar congelante com a massa de ar quente do continente. Para ser considerado um ciclone, os ventos podem chegar até 118 km/h - mais que isso a tempestade já é categorizada como furacão. Contudo, não há previsão de ventos tão fortes para o país.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado em versão anterior deste texto, os ventos congelantes não vinham do Ártico, mas sim da Antártica. A informação foi corrigida.

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