Topo

Arma e denúncia por ameaças: as polêmicas envolvendo o apóstolo Rina

Apóstolo Rina morreu em um acidente de moto no último domingo Imagem: Arquivo pessoal

Do UOL, em São Paulo

19/11/2024 12h19

O fundador da Igreja Bola de Neve, apóstolo Rina, morto após sofrer um acidente de moto no domingo (17), no interior de São Paulo, estava afastado das atividades da igreja desde o início de junho deste ano por causa de denúncias de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.

Relembre as polêmicas envolvendo o líder evangélico.

O que aconteceu:

Denise Seixas conseguiu uma medida protetiva na Justiça contra Rina pós-denúncia de violência. Em entrevista a Universa, à época, a advogada Gabriela Manssur disse que Denise estava abalada. "A violência psicológica está trazendo grande abalo à saúde física e psíquica dela, um sofrimento muito grande." Questionado sobre as supostas agressões, Rinaldo disse na ocasião que não tinha "absolutamente nada" para dizer. "Tivemos discussões como qualquer casal corre o risco de ter."

Em julho, a 9ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou um inquérito policial para apurar o caso. "A mulher foi ouvida. A ocorrência foi registrada como ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, violência doméstica, falsidade ideológica e violência psicológica contra a mulher", nota da Polícia Civil.

Rinaldo estava proibido de chegar a menos de 300 metros da esposa, de familiares dela e de testemunhas do processo. Ele chegou a ter uma arma apreendida por ordem judicial. Também na ocasião, a assessoria de imprensa do líder evangélico disse que a pistola estaria "registrada e guardada num cofre de um clube de tiro, com todos os documentos atualizados".

Ele negava as acusações, e, antes de ser afastado pelo Conselho Deliberativo da igreja, já havia anunciado que se retiraria da liderança da igreja para cuidar da mulher, que disse sofrer de ansiedade.

View this post on Instagram

A post shared by Bola de Neve Oficial (@boladeneveoficial)

O caso foi a público depois que Nathan Gouvea, filho de Denise de um casamento anterior, divulgou um vídeo com trechos de uma discussão do casal. Gouvea disse, inclusive, que o líder religioso planejava internar sua mãe em uma clínica psiquiátrica.

O próprio Nathan disse ter sido vítimas das agressões de Rina, a quem chamou de "morde e assopra" numa entrevista ao UOL. Na ocasião, o empresário relatou que era agredido com chutes na cabeça e ameaçado pelo padrasto. Rinaldo negou novamente as acusações. "O apóstolo Rinaldo Seixas nega categoricamente as falsas afirmações apontadas pelo enteado. Tem confiança de que todas as denúncias se mostrarão infundadas após as investigações e apreciação pelo Ministério Público e Poder Judiciário".

Uma ex-funcionária da igreja também denunciou Rinaldo por importunação sexual. O caso aconteceu em 2017, quando Paolla (sobrenome preservado), era funcionária do apóstolo na igreja, mas ela só registrou boletim de ocorrência no dia 10 de junho de 2024, depois que Rina foi denunciado por violência doméstica e psicológica por Denise. À reportagem, a assessoria de Rinaldo negou as acusações. "O apóstolo Rinaldo Seixas nega qualquer prática violenta e confia na apuração isenta e técnica de todos os fatos pela Polícia Civil e Ministério Público.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Arma e denúncia por ameaças: as polêmicas envolvendo o apóstolo Rina - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Cotidiano