No primeiro debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) foi alvo dos adversários, que comentaram sobre uma condenação dele na Justiça, há 14 anos.
10.jul.2024-Daniela Toviansky/UOL
O empresário se irritou e atacou os demais, chamando Tabata Amaral (PSB) de "adolescente" e Guilherme Boulos (PSOL) de "comedor de açúcar".
4.ago.2024-Rafaela Araújo/Folhapress
O coach e empresário foi condenado em 2010 por furto qualificado. Marçal recebeu a condenação do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) a quatro anos e cinco meses de prisão.
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De acordo com a acusação, ele participou, em meados de 2005, de uma organização criminosa que invadia contas bancárias pela internet. Na época, tinha 18 anos.
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Segundo a sentença, ele cuidava dos computadores da quadrilha e entregava listas de e-mails de possíveis vítimas.
"O acusado [Pablo Marçal] não era responsável pela concretização material dos furtos cibernéticos sob foco, em prol da quadrilha por ele integrada", diz a decisão.
10.jul.2024-Daniela Toviansky/UOL
Que segue: "Porém, o réu cuidava da manutenção dos equipamentos de informática do grupo criminoso, além de realizar a captação de listas de e-mails para a quadrilha".
De acordo com o Ministério Público Federal, pegava e-mails de vítimas para um dos líderes da organização, o pastor Danilo de Oliveira.
10.jul.2024-Daniela Toviansky/UOL
O atual candidato admitiu que colaborou com o grupo, mas disse que não tinha conhecimento dos atos ilícitos.
8.ago.2024-Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O empresário nunca foi preso pelo crime. Em 2018, a Justiça entendeu que a pena já havia prescrito e a extinguiu.
10.jul.2024-Daniela Toviansky/UOL
Tabata Amaral, ao falar do caso, cometeu uma imprecisão. A candidata disse que Marçal "foi condenado por formação de quadrilha em um esquema de fraudes bancárias".
Guilherme Boulos também foi impreciso ao afirmar que a sentença "é verdadeira por formação de quadrilha em fraude bancária".
Na sentença divulgada pelo candidato do PSOL no X, é apontado que Marçal tinha uma participação "secundária" junto à quadrilha.