Tempestades empurram óleo para reserva ambiental da Louisiana e dificultam trabalhos de limpeza

Temporais na região do golfo do México, que chegaram após a passagem da tempestade tropical Alex, empurram a mancha de óleo para os pântanos na área interna da costa na Louisiana e para a reserva ambiental de Pass-a-Loutre, dificultando os trabalhos de limpeza.

As chuvas também são responsáveis pela chegada do petróleo ao lago Pontchartrain, na fronteira com a cidade de Nova Orleans, poluindo ainda mais as praias do Mississippi e travando a entrada dos navios maiores que capturam petróleo.

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Óleo chega à região costeira dos EUA

Animais são afetados pelo vazamento

Compare o tamanho da mancha de petróleo

Com o mau tempo, pela primeira vez o óleo atingiu duas praias no Texas. Isso significa que o vazamento alcançou cinco Estados norte-americanos: Louisiana, Flórida, Alabama, Mississippi e Texas.

A sucessão de pequenos temporais, causados pela passagem de “Alex”, fez com que os navios permanecessem parados durante uma semana nas costas da Flórida, Alabama e Mississippi.

A quantidade de óleo descoberto no Texas ainda é pequeno se comparado com outras praias e Estados do golfo do México. A BP (antiga British Petroleum), responsável por uma plataforma que explodiu e passou a jorrar petróleo, enviou equipes de limpeza ao litoral do Texas.

“Todas as praias do Texas afetadas pelo derramamento de óleo da plataforma Deepwater Horizon serão limpas rapidamente e a BP vai arcar com os custos”, afirmou o comissário Jerry Patterson do Texas Land, responsável pelas terras do Estado, em um comunicado oficial.

A chegada do óleo na costa do Texas foi prevista na última sexta-feira (2) por uma análise da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica que apontava 40% de chances de isso acontecer. “Era apenas uma questão de tempo até que o óleo encontrasse o caminho para o Texas”, disse Hans Graber, físico marinho da Universidade de Miami.

No sábado, cerca de cinco galões de óleo (cerca de 19 litros) foram encontrados na península Bolívar, a nordeste de Galveston, afirmou o capitão Marcos Woodrig, comandante da Guarda Costeira na região.

O resultado de análises comprovou que o material procedia do derrame de petróleo da BP, mas ainda não foi confirmado se o derivado partiu do lugar do vazamento há centenas de quilômetros ou se escapou de um dos barcos que participam das operações de recuperação do combustível fóssil no golfo.

*Com agências internacionais