Missão de paz da ONU no Haiti terá novos militares brasileiros
Arraste a barra e veja a área da periferia de Porto Príncipe, antes e depois do terremoto
Rua em frente a um hospital em Porto Príncipe no dia do terremoto e, depois, no último dia 6
Mais 130 militares do Exército brasileiro embarcaram hoje (22) para o Haiti para se incorporar à Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, a Minustah. A tropa é composta de 92 homens de Brasília e 38 do Rio de Janeiro, que ficarão lá nos próximos seis meses.
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Os militares substituirão os que estão no Haiti há seis meses. O Brasil participa da missão desde 2004, com mais 18 países. Nesse período, segundo o Ministério da Defesa, cerca de 14 mil militares do Exército participaram da Minustah. Atualmente, o grupo brasileiro na ilha caribenha é de 2.200 militares, sendo 1.950 do Exército.
O Brasil, como coordenador da missão militar no Haiti, comanda 8.940 homens de vários países. No grupo que embarcou hoje estão 60 integrantes do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, responsável pela montagem da infraestrutura necessária à reconstrução do país e ao trabalho das forças militares.
“Temos 250 homens no Haiti, ajudando principalmente na reconstrução, mas também auxiliando no bem-estar de toda a tropa da Minustah, como também na melhora das condições de higiene, principalmente agora com os problemas de cólera”, afirmou o coronel Júlio César Arruda, chefe da Assessoria de Operação de Engenharia do Exército e responsável pela seleção e preparação dos militares.
A epidemia de cólera é uma das consequências da falta de infraestrutura no Haiti, destruído pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010. Além disso, o país vive momento de tensão depois que um comitê internacional constatou fraudes nas eleições de 28 de novembro do ano passado, que levaram ao adiamento do segundo turno previsto para o último domingo (14).
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