Parlamento de Malta aprova legalização do divórcio no país
Os malteses se preparam para uma mudança histórica na sociedade. Após o referendo realizado no início do ano, o Parlamento decidiu acabar com a lei que proibia o divórcio no país com 52 votos a favor, 11 contra e cinco abstenções.
Malta é o único país da União Europeia que não permite o divórcio entre seus cidadãos, assunto tabu em um país predominantemente católico.
O debate a favor da lei ganhou força após o referendo de 28 de maio, quando aproximadamente 53% da população disse "sim" para a legalização do divórcio no país, um golpe contra o governo do Partido Nacionalista, que apoiava em massa a proibição.
O primeiro-ministro de Malta, Lawrence Gonzi, votou contra o divórcio por achar que tal permissão pode enfraquecer a família.
A lei será promulgada em outubro, quando o presidente deve assinar a nova lei.
Até então, a única forma dos casais se divorciarem era no exterior. Nos últimos 30 anos, 785 casais recorreram a outros países para encerrar o casamento. Em 1981, o país registrou 7 divórcios, contra 47 em 2010. As informações são do jornal britânico "The Guardian".
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