Polícia turca mata sequestrador de barco com mais de 20 pessoas
Comandos especiais do exército turco mataram o sequestrador, que se acredita que seja um militante curdo, em operação para resgatar mais de 20 passageiros feitos reféns por 12 horas em barco no noroeste da Turquia. Os passageiros foram resgatados sãos e salvos. A informação foi dada pelo governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu.
O suposto militante curdo dizia ter uma bomba. Mais cedo, o ministro dos Transportes turco, Binali Yildrim, havia dito ao canal NTV que o grupo era composto de até cinco sequestradores e que um deles estava na cabine do capitão. A confusão aconteceu porque o único sequestrador confiscou os telefones de todos os passageiros e rendeu o capitão, dizendo que fazia parte de um grupo de cinco pessoas e que possuía explosivos.
O navio se deslocou em direção ao oeste até chegar a Silivri, na margem europeia de Istambul, mas teve que parar nos arredores da metrópole turca devido à falta de combustível. Por meio do capitão, o sequestrador fez chegar aos agentes da Guarda Costeira uma mensagem pedindo combustível, água e alimentos.
Porém, nos três navios da Guarda Costeira que tinham seguido o navio sequestrado haviam se infiltrado comandos especiais do Exército. O barcodispunha de combustível suficiente para um trajeto entre 100 e 120 milhas náuticas (185 a 220 km), afirmou o ministro.
"A pessoa que sequestrou a balsa disse ser membro do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) e queria chamar a atenção para isso na mídia", disse prefeito da cidade de Kocaeli, Ibrahim Karaosmanoglu.
Um sequestro representaria uma mudança nas estratégias do PKK, que frequentemente reivindica ataques contra as forças de segurança. Desde que o grupo pegou em armas, em 1984, mais de 40 mil pessoas foram mortas. Por enquanto, o partido não se manifestou sobre o ocorrido.
*Com informações das agências internacionais
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