Mãe acusada de levar filha para sessão de bronzeamento já foi condenada por furto e falsificação

Os dias de Patricia Krentcil já foram melhores. A americana que está sendo acusada de levar a filha de 5 anos para uma sessão de bronzeamento artificial teve sua ficha criminal revelada, e nela constam uma condenação por furto e falsificação e problemas antigos com a justiça.

Entre 1997 e 2010 o nome de Krentcil, 44, aparece em 22 audiências ou denúncias, essas, referentes a dívidas. Durante esse período, ela acumulou uma lista de credores que, por não receberem o dinheiro devido, entraram na justiça contra a Kretncil. Entre eles estão uma loja de cachecol (a quem ela deve US$ 499,90), uma empresa de radiologia (que cobra dela a quantia de US$ 468) e uma empresa de motos, cuja dívida chega a US$ 1.000.

Já a condenação por furto e falsificação ocorreu em 1998, em Camden County, em Nova Jersey. Durante uma audiência, ela fugiu e, um ano depois, foi considerada foragida pela justiça.

Até a polêmica envolvendo a filha ser trazida a público - o caso aconteceu em meados de abril deste ano, mas só foi divulgado pela imprensa esta semana -, ela não havia cumprido a condenação e precisou pagar US$ 4.000 em restituição para 'liquidar' a pena, o que em seu caso, segundo a justiça local, era permitido.

Agora, Krentcil terá que se esforçar para convencer autoridades de que a acusação atual não passa de um mal entendido, como ela alega.

O novo problema de Krentcil começou quando a filha disse na escola que tinha ido com a mãe a uma sessão de bronzeamento artificial. Como estava mais queimada do que o normal, a professora entendeu que a mãe tinha literalmente levado a filha para se bronzear, e não apenas acompanhá-la. Foi aí que a polícia entrou na história.

Na última quarta-feira, Krentcil compareceu ao tribunal de Nova Jersey para dar a sua versão da história, depois de ter sido presa e liberada após pagar fiança de US$ 25 mil.

Em Nova Jersey, crianças com menos de 14 anos são proibidas de participar de sessões de bronzeamento artificial, enquanto as que têm entre 14 e 17 devem ter uma autorização dos pais para realizá-las.

As informações são do New York Daily News.