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Franco reduz importância da saída do Paraguai do Mercosul e da Unasul

Carolina Pimentel

Da Agência Brasil, em Brasília

30/06/2012 17h41

Depois de ter sido suspenso provisoriamente do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o novo presidente do Paraguai, Federico Franco, ironizou a medida ao dizer que seu país vai economizar dinheiro ao deixar de ir às cúpulas dos dois blocos regionais.

Segundo ele, a suspensão não afetará a economia do Paraguai. “Vamos ficar aqui e trabalhar. Não vamos viajar, não vamos ter recepções e coquetéis, será muito bom para todo o país”, disse Franco, informou à agência pública de notícias do Paraguai, IP Paraguay.

Ontem (29), os presidentes do Brasil, Uruguai e da Argentina decidiram suspender o Paraguai de participar das atividades do Mercosul até as novas eleições gerais no país, marcadas para abril de 2013. A Unasul, formada pelos integrantes do Mercosul e mais oito nações sul-americanas, também afastou os paraguaios temporariamente do bloco. Os grupos não adotaram sanções econômicas ao Paraguai.

A suspensão foi uma resposta ao processo de impeachment de Fernando Lugo, que vem isolando o Paraguai na região. As nações vizinhas questionaram a rápida velocidade com que os deputados e senadores aprovaram a destituição de Lugo da presidência. Franco, que era vice de Lugo, assumiu o comando do governo. O Partido Liberal, ao qual Franco é filiado, rompeu a aliança com o governo de Lugo.