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Sequestrador de criança é morto e garoto resgatado com vida depois de sete dias nos EUA

O caminhoneiro aposentado, Jimmy Lee Dykes, 65, foi morto pela polícia nesta segunda-feira (5), depois de manter em um bunker caseiro uma criança de cinco anos por sete dias em Midland City, no Alabama, Estados Unidos. A foto sem data foi divulgada pelo Departamento de Defesa do Alabama - Reuters/Departamento de Defesa do Alabama
O caminhoneiro aposentado, Jimmy Lee Dykes, 65, foi morto pela polícia nesta segunda-feira (5), depois de manter em um bunker caseiro uma criança de cinco anos por sete dias em Midland City, no Alabama, Estados Unidos. A foto sem data foi divulgada pelo Departamento de Defesa do Alabama Imagem: Reuters/Departamento de Defesa do Alabama

Do UOL, em São Paulo*

04/02/2013 20h53

Autoridades mataram na tarde desta segunda-feira (4) o homem que mantinha uma criança de cinco anos refém em um esconderijo subterrâneo na cidade de Midland City, no Estado do Alabama, ao sul dos Estados Unidos, há uma semana. A criança foi resgatada pela polícia sem ferimentos e passa bem, de acordo com agentes de segurança.

"Acabou tudo", disse o agente, que pediu para não ser identificado porque não tinha autorização para discutir a operação que levou ao resgate bem sucedido da criança. "O menino está OK", disse.

Os sete dias em que a criança, que sofre de um tipo de autismo, ficou em poder do sequestrador foi marcado pelo impasse e pelas tentativas da polícia em distrair o homem para que soubessem se a criança estava viva.

O final do sequestro foi confirmado pelas emissoras CBS News e CNN, citando autoridades federais. Transmissões ao vivo do local mostraram uma crescente atividade policial, mas não foram exibidas imagens do cativeiro.

Mais cedo, a polícia tinha identificado o sequestrador como Jimmy Lee Dykes, um caminhoneiro aposentado de 65 anos. A motivação do sequestro, em 29 de janeiro, em Midland City,  continua sem esclarecimento.

Segundo as informações disponíveis, Dykes matou a tiros o motorista de um ônibus escolar e fez o menino refém, mantendo-o em cativeiro em um ambiente subterrâneo em sua propriedade e recusando os apelos para que se rendesse.

*Com agências internacionais.