Papa Francisco reza pelas vítimas dos terremotos do Irã e Paquistão
O papa Francisco rezou nesta quarta-feira (17), no Vaticano, pelas vítimas dos terremotos que atingiram o Irã e o Paquistão ontem (16), e se disse triste pelo acontecido.
"Soube com tristeza do violento terremoto que atingiu povoados do Irã e do Paquistão, causando mortes, sofrimento e destruição", afirmou o bispo de Roma diante mais de 60 mil pessoas que assistiram na praça de São Pedro à audiência pública semanal.
O pontífice pediu a Deus pelas vítimas e por todos os que sofrem, e ainda expressou às cidades iranianas e paquistanesas sua solidariedade e proximidade.
Dois terremotos foram registrados no Irã e no Paquistão nas últimas 48 horas. Ontem, o Irã foi atingido pelo mais forte tremor dos últimos 40 anos. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), o tremor teve magnitude 7,8 na escala Richter e seu epicentro foi a 80 km ao norte da cidade de Saravan, a uma profundidade de 82 quilômetros.
O tremor foi sentido também em países vizinhos como Afeganistão, Emirados Árabes, Índia e Paquistão, onde morreram 32 pessoas e mais de 200 casas ficaram destruídas.
Hoje, na mesma região do Irã, na cidade de Saravan, foi registrado outro terremoto, de intensidade 5,6 graus.
Terremotos frequentes no Irã
No último dia 9 de abril, o Irã foi sacudido por outro terremoto de 6,1 graus na escala Richter, o qual sacudiu a província de Buhehr, no sul do país, causou 37 mortes e deixou cerca de mil feridos.
Há uma semana outro terremoto provocou a morte de quase 40 pessoas no sudoeste do país. Quase 800 casas ficaram destruídas no terremoto de magnitude 6,1, que teve epicentro na localidade de Kaki, 89 km ao sudeste da cidade de Bandar Bushehr, que abriga uma central nuclear.
O Irã fica sobre várias falhas sísmicas e já sofreu vários terremotos devastadores. O mais violento dos últimos anos matou 31 mil pessoas em Bam, no sul do país, em 2003. Em agosto de 2012, dois tremores de magnitude 6,3 e 6,4 mataram 306 pessoas perto da cidade de Tabriz, no noroeste. (Com Efe e agências internacionais)
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