'Terroristas liberavam quem soubesse prece islâmica', diz refém queniana
Uma testemunha que conseguiu escapar do cerco do grupo islâmico Al-Shabab ao shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia, disse nesta segunda-feira (23) ao jornal local “The Standard” que os militantes pediam que as pessoas recitassem a shadada muçulmana --prece que reafirma a fé no profeta Mamomé--, e liberavam quem soubesse as palavras.
“Eu testemunho que não existe deus que não Alá, e que Maomé é seu profeta”, disse a mulher para um dos integrantes do Shabab segundo a publicação. “Eu rapidamente memorizei as palavras com uma amiga, e quando um homem armado parou na nossa frente eu comecei a falar e ele nos liberou”.
Até o momento ao menos 62 pessoas morreram no ataque de acordo com a Cruz Vermelha. O cerco já dura mais de 48 h, e o ministério do Interior disse acreditar que a situação está "perto do fim". Ontem o presidente do Quênia, Uhuru Kennyata, havia afirmado que ao menos 30 reféns estavam dentro do prédio, sob a mira de "entre 10 e 15 terroristas".
Hoje pela manhã as autoridades disseram ter libertado mais cativos, e matado dois militantes. (Com agências internacionais)
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