Polícia prende oito e revisa para 4 o número de mortos em atentado em Londres
A premiê britânica, Theresa May, declarou na manhã desta quinta-feira (23) que a polícia do Reino Unido prendeu oito pessoas suspeitas de conexão com o ataque terrorista ocorrido ontem nos arredores do Parlamento britânico, em Londres. Horas antes, o comando da polícia informou que o número de mortos foi revisado de 5 para 4: uma mulher de 43 anos, um homem de cerca de 50, o policial que foi esfaqueado e o autor do atentado. Das 29 pessoas que ficaram feridas, sete estão em estado grave.
Apesar das prisões, realizadas após buscas em seis endereços residenciais de Londres e Birmingham, o chefe da unidade antiterrorista da polícia londrina, Mark Rowley, disse que o culpado pode ter agido sozinho, porém motivado pelo "terrorismo internacional".
Ainda segundo Rowley, que falou a jornalistas nesta quinta-feira na frente da sede da Scotland Yard, não há evidências de possíveis "novas ameaças terroristas".
A polícia o identificou [o terrorista] e posso dizer que ele nasceu no Reino Unido e foi investigado pelo MI5 [agência de inteligência britânica] por suspeita de extremismo violento. Não houve informação de inteligência que ele cometeria um ato [terrorista]
Theresa May, em discurso no Parlamento
A chefe do Parlamento ainda divulgou a nacionalidade de alguns dos cerca de 40 feridos na área, um dos maiores pontos turísticos de Londres: 12 britânicos, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano, um norte-americano e dois gregos.
Em nota, o governo brasileiro informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas.
Como foi o atentado
Segundo os relatos feitos por testemunhas e pela polícia britânica, o terrorista atropelou vários pedestres com um carro, incluindo três policiais, na ponte de Westminster, que leva ao Parlamento e ao Big Ben, principal atração turística da capital inglesa.
Vídeos e fotos mostraram os feridos estirados na ponte e pessoas tentando prestar atendimento antes da chegada das equipes de socorro.
Uma mulher, que caiu no rio Tâmisa após o veículo passar, foi resgatada com ferimentos graves e levada para o hospital.
O terrorista continuou dirigindo o veículo até bater no muro do Parlamento. Ele desceu do carro com uma faca na mão e atacou dois policiais --um deles morreu. Em seguida, o agressor foi morto a tiros.
O ataque ocorreu no dia em que Bruxelas relembrava o primeiro aniversário dos ataques que deixaram 32 mortos no aeroporto e no metrô da cidade.
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