Grávida com câncer terminal desiste de tratamento para dar vida ao bebê
No dia em que a americana Carrie DeKlyen foi diagnosticada com câncer terminal, os médicos lhe deram duas opções: quimioterapia ou participar de uma pesquisa científica, o chamado ensaio clínico. Mas ela estava grávida, e ambas as opções acabariam com a gravidez. A jovem de 37 anos, então, decidiu sacrificar sua vida pelo filho.
Carrie deu à luz a menina, chamada Life (Vida, em inglês), na quarta-feira (6) à noite e, na quinta (7), os médicos removeram seus tubos de alimentação e respiração. Ela estava cercada pela família, incluindo seu marido, Nick.
"Ela escolheu ter o bebê. Isso é o que ela queria, e eu a apoiei", afirmou Nick. "Ela teve o bebê, e agora é hora de ir para casa. Ela vai para o céu. Ela vai ser curada."
Life Lynn nasceu prematura, de seis meses, e pesando 635 gramas. O pai disse que "ela vai sarar”. "Ela vai ficar no hospital por quatro ou cinco meses. O médico disse que o momento (do nascimento) não poderia ter sido melhor.”
O casal tem outros cinco filhos entre 2 e 18 anos. O pai conta que eles já haviam escolhido o nome Life pouco antes de Carrie começar a enfrentar o tumor cerebral, diagnosticado em março.
Os médicos disseram ao casal que um ensaio clínico poderia prolongar sua vida por pelo menos dez ou 15 anos, mas a família cristã decidiu contra essa decisão. "Eu e minha esposa somos pessoas de fé", disse ele. "Nós amamos o Senhor. Nós conversamos e rezamos sobre essa decisão.”
"Eu perguntei a ela, 'O que você está pensando?' Ela disse: 'Todos esses tratamentos, eu não vou fazer nenhum deles'". Voltamos ao médico. Ele disse: "Se você optar por fazer isso, você não vai viver nem mais dez meses. Eu garanto que você vai morrer." "Mesmo com tudo na mesa, minha esposa escolheu o bebê”.
A família está pedindo doações via Gofundme para compensar as despesas. Até agora, a página arrecadou o equivalente R$ 300 mil de um objetivo aproximado a R$ 386 mil.
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