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Pai do atirador de Las Vegas foi um dos mais procurados do FBI na década de 70

Reprodução/FBI
Imagem: Reprodução/FBI

Do UOL, em São Paulo

02/10/2017 16h58

Décadas antes de Stephen Paddock tornar-se o maior assassino em massa com armas na história moderna americana, o pai dele foi um dos fugitivos mais procurados do FBI. Benjamin Hoskins Paddock, condenado por roubo de bancos, esteve na lista entre 1969 e 1977 e era descrito como um "psicopata" com "tendências suicidas, armado e perigoso".

Eric Paddock, irmão do atirador de Las Vegas, afirmou que o pai dos dois morreu há muitos anos e "nunca esteve com a minha mãe". Benjamin escapou de uma prisão federal em 1969

Um aposentado de 64 anos descrito como pacato por familiares e aparentemente sem ficha criminal, Stephen é o autor daquela que já é considerada a maior chacina da história recente dos Estados Unidos, com pelo menos 59 mortos e mais de 500 feridos.
 

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Da janela do seu quarto de hotel, no 32º andar de um prédio em Las Vegas, Paddock disparou contra uma multidão de 22 mil pessoas que acompanhava um show de música country. Ele foi encontrado morto pela polícia, que apontou suicídio. Ao lado do corpo havia pelo menos dez armas, inclusive fuzis de assalto.

Autoridades locais e federais descartaram qualquer ligação dele com grupos terroristas. Por ora, também concluíram que ele agiu sozinho. Não se sabe nada sobre sua motivação.

Seu irmão Eric, que vive na Flórida, descreveu Stephen em termos banais em entrevista ao jornal Orlando Sentinel. "Ele era só um sujeito que vivia em Mesquite que dirigia por aí e apostava em Las Vegas e que gostava de burritos", disse. As polícias de Las Vegas e Mesquite também afirmaram que Paddock não tinha ficha criminal. Foram encontradas apenas multas de trânsito em seus registros.