Veja o que foi salvo no incêndio da Catedral de Notre-Dame
A Catedral de Notre-Dame abriga uma série de artefatos e obras de grande valor histórico que foram poupadas no incêndio que atingiu o edifício que margeia o rio Sena ontem, em Paris.
Segundo o ministro da Cultura da França, Franck Riester, as obras que estavam no Tesouro --sala onde relíquias religiosas eram expostas-- foram salvas "graças a coragem e ao trabalho de equipe dos bombeiros".
A coroa de espinhos feita de junco e fios de ouro também foi salva. Ela chegou ao templo no século 13, por obra do então rei da França, Luís 9, mais tarde canonizado como São Luís. Uma túnica do monarca também foi retirada a tempo.
Relíquias como um fragmento da Cruz e um prego da Paixão de Cristo, além de alguns cálices e quadros pequenos também foram recuperados. Os itens foram levados para a Prefeitura de Paris.
As grandes pinturas que ficavam dentro da catedral ficaram praticamente intactas, segundo Riester. Elas serão levadas na próxima sexta-feira para o museu do Louvre, onde serão desumidificadas e restauradas, já que alguns danos podem ter sido causados por causa da fumaça do incêndio.
Já alguns dos vitrais explodiram por causa do calor do incêndio, mas a grande Rose du Midi (Rosácea do Meio-Dia), que tem vista para o Sena, foi preservada. A obra-prima data do século 13.
As 16 estátuas que ficavam ao redor da torre da Catedral de Notre-Dame já haviam sido retiradas, no dia 11 de abril, para serem restauradas. Elas estão em Marsac-sur-Isle, próximo a Bordeaux.
Sobre o Grande Órgão, que foi instalado no século 13 sobre o portal da ala oeste da igreja, pode ter sido atingido parcialmente, segundo Riester. Ele afirmou, no entanto, ser "muito cedo para fazer um diagnóstico total". A peça adquiriu sua forma atual no século 18, mas ainda preserva alguns tubos da era medieval.
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