Pastora bissexual vira stripper: "Minha sexualidade é curativa e sagrada"
Nikole Mitchell achou que seu destino era ser pastora, mas isso nunca foi o que ela realmente desejou. Trabalhando como stripper ela agora disse que nunca se sentiu tão feliz e que hoje consegue ver a sua sexualidade como algo sagrado.
"Desde muito jovem, eu fantasiava ser uma stripper. Mas fui doutrinada a acreditar que meus desejos e meu corpo eram pecaminosos", disse ela em entrevista ao jornal New York Post.
"Aprendi que as mulheres não poderiam liderar e que elas deveriam estar na cozinha e com as crianças", disse Mitchell ao falar de sua educação religiosa. "Portanto, embora isso fosse contra tudo o que me disseram, decidi me tornar pastora por causa do meu amor por me apresentar em público", contou.
Mãe de três filhos, ela foi criada em uma família batista e largou a vida religiosa para vender fotos eróticas no site OnlyFans.
A vida como pastora começou em 2011 quando ela se juntou a uma comunidade em Minnesota, nos Estados Unidos, na igreja St. Paul, ao lado do então marido. Como sempre fazia perguntas aos pastores, ela foi convidada a se tornar uma deles. "Estar no palco na frente de milhares de pessoas - era isso que eu sonhava há anos", contou ela.
Em 2016, depois de assistir a uma peça de teatro voltada ao público LGBTQIA+, Mitchell começou a questionar sua sexualidade. "Senti como se vivesse uma vida dupla", comentou ela. Alguns meses depois, ela deixou a igreja e fez um vídeo se assumindo bissexual, que foi postado em suas redes sociais.
"Cada pessoa tem o direito de se expressar da maneira que for melhor para ela e isso foi bom para mim", disse ela.
A ex-pastora conta que continua se sentindo "sagrada".
"Minha sexualidade é incrivelmente curativa e sagrada. E quando eu dou este presente às pessoas, isso as abençoa".
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