Jornalista russa critica governo e morre após colocar fogo no próprio corpo
Uma jornalista russa morreu depois de colocar fogo no próprio corpo em frente a um gabinete do Ministério do Interior do país. Irina Slavina era editora-chefe do site de notícias KozaPress, na cidade de Nizhniy Novgorod.
É possível que o suicídio tenha sido ideológico, em forma de protesto contra o governo da Rússia. Horas antes, o perfil de Irina no Facebook publicou mensagem em que lia-se: "Eu peço a você que culpe a Federação Russa pela minha morte".
A jornalista ainda denunciou, nesta quinta-feira (1º), que a polícia russa realizou buscas no apartamento dela por materiais relacionados ao grupo pró-democracia Open Russia. Computadores e arquivos de Irina foram confiscados. As autoridades Russas não comentaram o caso.
Após a morte de Irina, um vídeo passou a circular em contas russas nas redes sociais. Ele mostra uma mulher ateando fogo a si mesma. Um homem parece correr para ajudá-la a apagar as chamas, mas ela o empurra para longe antes de cair no chão. Ainda não há confirmação se se trata de um registro da jornalista.
À frente do KozaPress, Irina defendia os lemas do veículo: "notícias e análises" e "sem censura". Em 2019, ela foi multada por desrespeito às autoridades" em um artigo de autoria dela.
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