Russo que pesquisava vacina morre ao cair de prédio; polícia apura briga
Um cientista russo que trabalhava no desenvolvimento de uma vacina para imunizar contra a covid-19 morreu após ser esfaqueado e cair de um prédio, de acordo com o The Moscow Times. Alexander Kagansky, de 45 anos, teve o corpo encontrado com marcas de facadas no sábado (19), em São Petesburgo, na Rússia.
O geneticista e biologista molecular e celular foi encontrado no pátio da construção de 16 andares. De acordo com o site local Fontanka, ele estava visitando um antigo colega de escola, que fazia aniversário, no momento morte.
Um comitê de investigação afirmou que prendeu o amigo, de 45 anos, mas ele já foi liberado, ontem. O suspeito foi identificado como Igor Ivanov, um jornalista, de acordo com o Fontanka.
Em depoimento, Ivanov negou ter esfaqueado Kagansky. Ele disse que acordou pela manhã e foi preparar um café da manhã, enquanto Kagansky foi ao banheiro. Na volta, o cientista teria agarrado uma faca e se ferido, saltando do prédio em seguida.
Uma perícia vai tentar esclarecer as circunstâncias das facadas, investigar se os russos brigaram na ocasião da morte, e Ivanov ainda deve prestar depoimento com uso de um detector de mentiras, em data ainda não estabelecida.
Segundo o site, Kagansky era um dos cientistas mais importantes da Rússia. Ele lançou um projeto de investigação e ensino sobre medicina regenerativa e terapia anticancerígena na Escola Superior de Biomedicina da Far Eastern Federal University. Mais tarde, como diretor do centro de medicina genômica e regenerativa, ele conduziu pesquisas sobre sistemas celulares modificados pela bioengenharia para criar drogas e desenvolver novos métodos para diagnosticar e tratar doenças, incluindo as oncológicas.
A universidade lamentou a morte do cientista, definido como "influente por suas recorrentes publicações em revistas do mundo todo".
Kagansky também foi um pioneiro de uma nova direção biomédica na ciência - a epigenética sintética. Como pesquisador e gerente de laboratório, ele também trabalhou no Instituto de Física e Tecnologia de Moscou, na Universidade Politécnica do Estado de São Petersburgo, no Instituto Nacional do Câncer (EUA) e na Universidade de Edimburgo (Escócia).
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