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EUA chegam a meio milhão de mortos pela covid-19, aponta Johns Hopkins

"Muita amargura... Muita tristeza... Muita dor", disse o presidente Joe Biden em discurso no domingo (21) - Mehmet Emin Menguarslan/Anadolu Agency
"Muita amargura... Muita tristeza... Muita dor", disse o presidente Joe Biden em discurso no domingo (21) Imagem: Mehmet Emin Menguarslan/Anadolu Agency

Do UOL, em São Paulo

22/02/2021 19h08Atualizada em 22/02/2021 19h36

Os Estados Unidos se tornaram hoje o primeiro país a ultrapassar a marca de 500 mil mortes causadas pela covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. Ao todo, o país já soma 500.071 óbitos desde o início da pandemia, além de 28.174.133 casos confirmados.

Com cerca de 330 milhões de habitantes, os EUA têm hoje mais que o dobro de mortes que o Brasil, o segundo colocado, que registra 247.143 óbitos pelo coronavírus. O país também tem 2,5 vezes mais infectados que a Índia (11.005.850), que tem aproximadamente o triplo da população americana.

Os EUA chegaram a 400 mil mortes pela covid-19 no último dia 19 de janeiro, cerca de um ano depois da confirmação da primeira morte, em 29 de fevereiro de 2020.

"É terrível, é horrível", disse ontem o imunologista Anthony Fauci, conselheiro do presidente Joe Biden. "Não vemos nada parecido em 100 anos, desde a pandemia de 1918. É algo que ficará para a história. Em décadas, as pessoas ainda falarão sobre este momento."

Meio milhão! Isso é 70 mil [pessoas] a mais do que todos os americanos mortos durante a Segunda Guerra Mundial, em um período de quatro anos. (...). Muita amargura... Muita tristeza... Muita dor. Joe Biden, em discurso no domingo (21)

Homenagens

Biden planeja discursar à população ainda hoje, antes de participar de uma cerimônia à luz de velas e um minuto de silêncio com sua esposa Jill, na Casa Branca. A vice-presidente Kamala Harris e seu marido Doug Emhoff também devem marcar presença.

Ao contrário de seu antecessor, o republicano Donald Trump, Biden fez do combate à pandemia sua prioridade. O democrata já alertou que o número de vítimas nos EUA pode ultrapassar os 600 mil, mesmo com os casos em queda — resultado das restrições e do início da vacinação.

Vacinação é esperança

O país deu início à imunização contra a covid-19 em 14 de dezembro do ano passado. Desde então, segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, na sigla em inglês), mais de 44 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose da vacina — e, destas, 19,4 milhões já receberam duas.

Hoje, os EUA têm média de 1,7 milhão de imunizantes aplicados por dia, número que deve aumentar nas próximas semanas. Em recente entrevista à CNN, Biden se mostrou confiante em chegar a 600 milhões de doses — o suficiente para vacinar toda a população — até o final de julho.

"Se Deus quiser, este Natal será diferente do anterior", disse o presidente no domingo (21), durante visita a uma fábrica de vacinas da Pfizer em Kalamazoo, no Michigan.

(Com AFP)