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Vacinação não libera entrada de brasileiros nos EUA; veja regras

17.abr.2021 - Enfermeira aplica dose da vacina contra a covid-19 da Moderna em Gardena, Califórnia (EUA) - Patrick T.Fallon/AFP
17.abr.2021 - Enfermeira aplica dose da vacina contra a covid-19 da Moderna em Gardena, Califórnia (EUA) Imagem: Patrick T.Fallon/AFP

Do UOL, em São Paulo

18/05/2021 12h41Atualizada em 18/05/2021 18h11

Já ter recebido as duas doses de vacinas contra a covid-19 ainda não é suficiente para que os EUA permitam a entrada de quem vive no Brasil. Um decreto baixado em janeiro pelo presidente americano, Joe Biden, barra a entrada de quem tenha estado no Brasil, entre outros países, nas duas semanas anteriores à viagem para os EUA, a não ser que o viajante seja americano ou tenha residência permanente no país.

Por isso, brasileiros que estão viajando para os EUA têm passado duas semanas em um terceiro país, como o México, antes de entrar em território estadunidense.

Além do Brasil, os EUA também estão vetando a entrada de estrangeiros que passaram pelos países do Acordo de Schengen, Reino Unido e Irlanda neste intervalo de 14 dias.

O decreto de Biden prevê algumas exceções para quem vem dos países com restrições, como no caso de quem tem filhos menores de 21 anos e não casados que morem nos EUA e sejam americanos ou residentes legais do país.

Em todos os casos, segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), órgão do governo americano, qualquer pessoa que quiser entrar nos EUA precisa apresentar na entrada um teste negativo de covid-19 feito no máximo 3 dias antes da viagem; ou documentos que comprovem sua recuperação da doença nos três meses anteriores à viagem. Esta regra vale mesmo para cidadãos americanos e para quem já estiver completamente imunizado por vacinas (ou seja, quem já tomou as duas doses).

Até a manhã de hoje (18), segundo dados do Ministério da Saúde, 17,2 milhões de brasileiros já tinham tomado duas doses de vacinas contra a covid-19.