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Estados Unidos aceitarão turistas estrangeiros vacinados com Coronavac

Coronavac, vacina contra covid-19 da Sinovac em parceria com Butantan, está entre seis imunizantes aprovados pela OMS - Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
Coronavac, vacina contra covid-19 da Sinovac em parceria com Butantan, está entre seis imunizantes aprovados pela OMS Imagem: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

Do UOL*, em São Paulo

08/10/2021 20h23Atualizada em 08/10/2021 20h41

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos disse hoje que aceitará viajantes estrangeiros que estejam vacinados com uma das seis vacinas aprovadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) contra covid-19 —a Coronavac se inclui nessa lista.

A informação foi confirmada por um porta-voz do órgão à agência Reuters.

"Seis vacinas que são aprovadas pelo FDA [agência reguladora dos EUA] ou listada para uso emergencial pela OMS se encaixarão nos critérios para viagem aos EUA", disse o representante.

Em setembro, o coordenador da Casa Branca para resposta ao vírus, Jeff Zients, já havia dito que o país planejava permitir a entrada de turistas de 33 países, incluindo Brasil, China, Índia e a maior parte da Europa, que estivessem completamente vacinados, mas não especificou quais imunizantes seriam aceitos.

Até o momento, seis imunizantes contra covid-19 receberam o aval da OMS para uso emergencial. São eles:

  • Pfizer/BioNTech
  • Janssen
  • Oxford/AstraZeneca (AZD1222 e Covishield)
  • Sinopharm
  • CoronaVac/Sinovac

Todas as quatro vacinas sendo aplicadas no Brasil atualmente são aprovadas pela OMS: CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca e Janssen.]

O CDC disse que "no início desta semana, para ajudá-las a preparar seus sistemas, informamos às companhias aéreas" sobre as vacinas que seriam aceitas, e acrescentou: "O CDC divulgará orientações e informações adicionais assim que os requisitos de viagem forem finalizados".

Alguns países pressionaram o governo de Biden para aceitar as vacinas aprovadas pela OMS, uma vez que as vacinas autorizadas pela Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA não são amplamente utilizadas em todos os países.

*Com Reuters