Mãe confessa que escondeu corpo de bebê morto na parede de casa, nos EUA
Uma mulher confessou ter enterrado o corpo do seu bebê de quatro meses ano em uma parede de casa, em Charleroi, na Pensilvânia (EUA). Kylie Wilt, de 25 anos, alega que o bebê morreu em fevereiro de síndrome da morte súbita infantil, na antiga residência da família e que, como não tinha dinheiro para arcar com as despesas do enterro, ela escondeu o corpo na casa para qual a família se mudou.
Em seu depoimento, Wilt disse que colocou o corpo do bebê em uma caixa e fez um buraco na parede da casa. Na sequência, ela colocou gesso e pintou o local.
No último dia 4 de novembro, ao ser procurada por policiais, ela havia dito que a criança, que deveria ter 1 ano, estava com outra pessoa, na Carolina do Norte. A polícia voltou à casa da família, já que não confirmou o paradeiro do bebê. Foi quando Wilt contou o que tinha ocorrido.
A família era monitorada pela polícia desde o nascimento da criança já que ela apresentava THC (tetra-hidrocarbino) em seu organismo. Trata-se de um composto da família dos fenóis e o principal componente da planta da maconha, sendo responsável por seus efeitos alucinógenos.
Wilt e o pai do bebê, Alan Hollis, serão acusados de ocultar a morte de uma criança, abuso de cadáver, obstrução da justiça, fraude previdenciária e adulteração de provas.
Segundo o canal CBS, a irmã de Wilt disse que não fazia ideia do desaparecimento do bebê e que Hollis era abusivo com sua irmã e a manteve isolada de sua família.
"Eu costumava ouvir o bebê chorando o tempo todo. E de repente, isso parou de acontecer. Perguntei a ela sobre o bebê e ela me disse que ele havia morrido. Eu estava pensando, eu estou aqui o tempo todo e nunca vi uma ambulância. Você não ligaria para a emergência se o seu bebê não estivesse respondendo a você?", disse a vizinha do casal, Robin Stasicha, ao canal.
A polícia ainda procura as outras três crianças que viveriam com o casal.
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