Incêndio em prédio comercial deixa ao menos 27 mortos na Índia
Um incêndio em um prédio comercial de Nova Délhi, capital da Índia, deixou 27 mortos e dezenas de feridos, segundo informaram os serviços de emergência do país na sexta (13, horário local). O fogo começou no final da tarde e só foi controlado à noite. A causa do incidente ainda é desconhecida.
"Foram recuperados 27 corpos carbonizados do edifício e quase duas dezenas de pessoas feridas estão em tratamento", disse à AFP Satpal Bharadwaj, integrante do Corpo de Bombeiros local.
Havia cerca de 70 pessoas no prédio quando o incêndio começou. A maior parte das vítimas morreu asfixiada, ainda de acordo com os bombeiros.
O número de feridos ainda é incerto. Sunil Choudhary, vice-chefe dos bombeiros de Nova Délhi, informou que havia "mais de 25 pessoas" machucadas, entre elas as que pularam do prédio para escapar das chamas. Relatos da imprensa local, porém, falam em mais de 40 pessoas hospitalizadas com queimaduras.
Um fotógrafo da AFP registrou a reação de parentes das vítimas do lado de fora de um hospital (veja abaixo). Segundo a agência, eles aguardavam a liberação dos corpos que já haviam sido identificados.
Segundo disse neste sábado (14) o chefe do Corpo de Bombeiros da cidade, Atul Garg, um erro de construção pode ter contribuído para o número tão expressivo de mortes, uma vez que o prédio tinha apenas um ponto de entrada e saída — uma escada —, o que dificultou a evacuação para a maioria das pessoas.
O proprietário do prédio foi detido, de acordo com o jornal Times of India.
Em uma rede social, o primeiro-ministro Narendra Modi lamentou o incidente, prestou solidariedade às famílias das vítimas e desejou rápida recuperação aos feridos.
"Estou extremamente triste pela perda de vidas devido a um trágico incêndio em Nova Délhi. Meus pensamentos estão com as famílias em luto. Desejo uma rápida recuperação aos feridos", publicou.
Os incêndios são comuns na Índia devido às más práticas de construção e falta de conformidade com os regulamentos de segurança.
(Com AFP)
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