Como a imprensa internacional noticiou a morte de Elizabeth 2ª
A imprensa internacional repercutiu, como esperado, a morte da Rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, aos 96 anos. A monarca faleceu 'pacificamente', de acordo com familiares, no Castelo de Balmoral, na Escócia, nesta quinta-feira (8).
De acordo com a reportagem do Jornal The New York Times, dos Estados Unidos, o reinado de Elizabeth 2ª "sobreviveu a mudanças desafiadoras na sociedade pós-imperial britânica, além de resistir a sucessivos obstáculos impostos pelas escolhas românticas, erros e imbróglios de seus familiares".
No poder há 70 anos, Elizabeth vinha apresentando problemas de saúde e havia sido colocada em observação médica hoje. Familiares da monarca, inclusive, foram convocados a visitá-la.
Segundo reportou a BBC de Londres, na Inglaterra, "Todos os filhos da rainha viajaram para Balmoral, perto de Aberdeen, depois que os médicos colocaram a rainha sob supervisão médica".
O veículo de imprensa britânico lembra, ainda, que o mandato da rainha Elizabeth II como chefe de Estado abrangeu a "austeridade do pós-guerra, a transição do império para a Commonwealth, o fim da Guerra Fria e a entrada e saída do Reino Unido da União Europeia".
Seu reinado abrangeu 15 primeiros-ministros, começando com Winston Churchill, nascido em 1874, e incluindo Truss, nascida 101 anos depois, em 1975, e nomeada pela própria Elizabeth, na terça-feira (6), marcando, desta forma, o seu último compromisso público.
A agência Reuters afirmou que rainha sofria do que o Palácio de Buckingham chamou de "problemas de mobilidade episódicos" desde o final do ano passado, forçando-a a se retirar de quase todos os seus compromissos públicos.
Já o The Washington Post, da capital norte-americana, afirmou que a rainha "serviu como uma figura constante e tranquilizadora na Grã-Bretanha e no cenário mundial, ajudando a liderar seu país em um período de profundas mudanças no poder geopolítico e identidade nacional".
O Jornal El País, da Espanha, iniciou a reportagem destacando que a saúde da Rainha começou a piorar desde a morte, em abril de 2021, de seu marido, Philip de Edimburgo.
"Elizabeth II, símbolo universal do que representa uma casa real europeia, foi a demonstração mais óbvia de que a sobrevivência da instituição monárquica depende sempre da personalidade de quem detém a coroa", acrescentou o jornal espanhol.
Na França, o Le Monde abordou a morte da rainha Elizabeth 2ª. O jornal salientou a importância da monarca para os britânicos, afirmando que ela foi "impassível, venerada pelo povo, chefe dos exércitos e governadora suprema da Igreja Anglicana".
Franceses destacaram, ainda, que Elizabeth 2ª era uma "página viva da história", sendo interlocutora de 15 primeiros-ministros britânicos, além de 14 presidentes dos Estados Unidos, entre outros líderes mundiais. "Ela teve como interlocutores todas as personalidades políticas do planeta, de Churchill a De Gaulle, passando por Kennedy e Nehru".
Elizabeth deixa quatro filhos, de seu relacionamento de 73 anos com o príncipe Philip, que morreu no ano passado: Charles, herdeiro do trono, Anne, Andrew e Edward.
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