Jovem que matou 5 em boate LGBTQIAP+ nos EUA comandava site neonazista
Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, acusado de matar cinco pessoas e ferir outras 18 em uma boate LGBTQIAP+ no Colorado (EUA), em novembro do ano passado, comandava um site neonazista e proferia insultos homofóbicos e racistas enquanto jogava online.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a informação foi dada por uma investigadora hoje (22), em depoimento.
Depoimento da policial:
- De acordo com a policial Rebecca Joines, o jovem também postou uma imagem de uma mira de rifle apontada para uma parada do orgulho LGBTQIAP+ e usou um insulto preconceituoso ao se referir a alguém que era gay;
- A investigadora prestou depoimento no início de uma audiência de três dias para determinar se há evidências suficientes para justificar uma acusação de crime de ódio contra Aldrich no ataque de 19 de novembro;
- Aldrich, que se identifica como não-binário, administrou o site que incluía o que a investigadora descreveu como um vídeo de treinamento de tiro de "supremacia branca neonazista" glorificando tiroteios em massa;
- Ainda segundo a agência de notícias, os investigadores também ouviram de um conhecido que Aldrich disse que sua mãe é não-binária e o forçou a ir a clubes LGBTQIAP+.
O que diz a defesa:
- A defesa de Aldrich nega que ele seja contra a comunidade LGBTQIAP+;
- Os advogados dizem que o jovem estava drogado, era privado de sono e vinha de uma família abusiva.
O caso
- Ao menos cinco pessoas morreram e 18 ficaram feridas durante o tiroteio em um bar LGBTQIAP+ no Colorado (oeste dos Estados Unidos), em novembro do ano passado;
- O vídeo do sistema de vigilância mostrou o jovem entrando no clube vestindo uma camiseta vermelha e colete balístico bege enquanto segurava um rifle. Logo após entrar, Aldrich teria aberto fogo indiscriminadamente;
- O tiroteio só foi interrompido quando um técnico da Marinha norte-americana agarrou o cano do rifle
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