Conteúdo publicado há 10 meses

Trump volta ao Twitter, posta mug shot e insinua 'interferência eleitoral'

Após mais de dois anos, o ex-presidente dos EUA Donald Trump voltou a publicar em seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (24). Ele postou a sua foto de fichamento (mug shot) e insinuou que há "interferência eleitoral".

O que aconteceu:

Trump também escreveu "nunca se render" na publicação feita no Twitter (atual X). O ex-presidente dos EUA havia sido banido do Facebook, do Youtube e do Twitter após a invasão do Capitólio, em 2021.

Apesar de a conta do Twitter ter sido reativada em novembro de 2022 pelo novo dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, o ex-presidente dos EUA ainda não havia publicado novamente.

Ao voltar para a rede social, Trump descumpre uma promessa. Quando teve sua conta reativada, o republicano disse que "não ver razão" para seu retorno. Desde então, ele fazia publicações na Truth Social, rede social criada por ele para difusão de suas ideias.

Entenda o caso

Essa foi a primeira vez que um ex-presidente norte-americano apareceu em uma "mug shot", como o registro de fichamento é chamado nos EUA. Nas ocasiões anteriores em que se apresentou às autoridades, Trump conseguiu evitar que fosse fotografado pela Justiça.

Trump foi formalmente detido, mas deixou a cadeia cerca de 10 minutos depois. Ele pagou fiança no valor de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão na atual cotação) para ser liberado.

O ex-presidente dos EUA enfrenta 13 acusações criminais no caso da Geórgia, incluindo extorsão, por pressionar autoridades estaduais a reverter sua derrota eleitoral e criar uma lista ilegítima de integrantes do Colégio Eleitoral para minar a certificação formal da vitória de Joe Biden em 2020 pelo Congresso.

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Mais cedo, o pré-candidato republicano à Casa Branca em 2024 havia compartilhado um texto reafirmando falsamente que a eleição de 2020 foi "fraudada" e "roubada". O post foi feito na rede social Truth Social, pertencente a Trump.

Também hoje, o ex-presidente trocou sua equipe de defesa, substituindo o advogado Drew Findling por Steven Sadow, sem dar explicações. O novo defensor já criticou a promotora do caso, Fani Willis, por indiciar coletivamente Trump e outros 18 réus com base na lei contra o crime organizado.

A promotora propôs a data de 23 de outubro para o início do julgamento contra o ex-presidente e seus 18 corréus. A expectativa, porém, é que ele seja iniciado apenas no próximo ano. Donald Trump é alvo de quatro acusações criminais, duas a nível federal, uma no estado de Nova York e outra na Geórgia.

231 milhões de visualizações e ainda contando. O maior vídeo nas redes sociais de todos os tempos, mais que o dobro do Super Bowl! Mas, por favor, com licença, tenho que começar a me preparar para ir para Atlanta, Geórgia, onde assassinatos e outros crimes violentos atingiram níveis nunca vistos antes, para ser PRESO por uma promotora distrital de esquerda radical e de baixa qualidade, Fani Willis, por uma CHAMADA TELEFÔNICA PERFEITA, e por ter a audácia de desafiar uma ELEIÇÃO FRAUDADA E ROUBADA. A EVIDÊNCIA É IRREFUTÁVEL! HORÁRIO DE PRISÃO: 19h30
Donald Trump, em publicação com falsas acusações na Truth Social

(Com AFP e Reuters)

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