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EUA confirmam morte de 11 norte-americanos em ataques do Hamas a Israel

O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, disse que americanos podem estar entre reféns mantidos pelo Hamas Imagem: Olivier Douliery/Pool via Reuters

Colaboração para o UOL

09/10/2023 11h12Atualizada em 09/10/2023 17h56

Pelo menos 11 cidadãos norte-americanos foram mortos nos ataques do Hamas a Israel, disse nesta segunda-feira (9) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em pronunciamento.

O que se sabe:

Segundo o governo dos EUA, além das mortes confirmadas, há cidadãos estadunidenses desaparecidos e os governos norte-americano e israelense estão trabalhando em parceria para determinar os seus paradeiros

Biden afirmou que a prioridade do governo norte-americano é "garantir a segurança de seus cidadãos, dentro ou fora dos EUA", e não descartou a possibilidade de que possa haver estadunidenses entre aqueles que estão mantidos reféns pelo Hamas.

O Departamento de Estado norte-americano não forneceu mais detalhes sobre as circunstâncias das mortes. "Estendemos as nossas mais profundas condolências às vítimas e às famílias de todas as pessoas afetadas", disse o porta-voz Matthew Miller num comunicado.

O secretário de Estad, Antony Blinken, classificou a ofensiva impetrada pelo grupo extremista armado como o pior ataque desde a Guerra do Yom Kippur de 1973, segundo apurou a CNN.

O episódio, que aconteceu em 6 de outubro de 1973, durante o feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão), é considerado o evento mais traumático da história de Israel.

Na época, uma aliança de nações árabes, com Egito e Síria à frente, lançou um ataque contra as forças israelenses na área do Deserto do Sinai e nas Colinas de Golã. Esses territórios haviam sido anexados por Israel de forma unilateral durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Israel ordena 'cerco completo' em Gaza

A guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7).

Israel determinou um "cerco completo" no local, com corte da eletricidade, de combustíveis e alimentos. Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 1,2 mil mortos, segundo autoridades.

No início desta segunda-feira, Israel afirmou ter retomado "o controle total" das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.

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