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Quatro reféns de Israel morreram em bombardeios na Faixa de Gaza, diz Hamas

Quatro pessoas sequestradas pelo Hamas durante ataque a Israel morreram por bombardeios de retaliação na Faixa de Gaza, informou a organização extremista em comunicado.

O que aconteceu?

A informação foi dada pelos extremistas em uma publicação feita no site do braço armado do Hamas.

Os bombardeios da ocupação de ontem à noite e de hoje [segunda-feira] na Faixa de Gaza causaram a morte de quatro prisioneiros inimigos.
Brigadas Ezzedin al Qassam, braço armado do Hamas, em publicação.

A identidade dos reféns supostamente mortos não foi divulgada. As informações não foram confirmadas por órgãos israelenses até o momento.

Ainda não se sabe quantas pessoas foram sequestradas pelos extremistas durante o ataque. Segundo o Hamas, oficiais israelenses do alto escalão estão entre os sequestrados (que também incluem idosos, crianças e mulheres).

O número se soma a mais de 30 pessoas supostamente detidas pelo grupo Jihad Islâmica Palestina.

Segundo as autoridades, mais de 700 pessoas morreram em Israel desde sábado, a maioria pelas mãos de combatentes que cruzaram a fronteira vindos da Faixa de Gaza por terra, mar e ar.

Israel respondeu com uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que deixaram pelo menos 560 mortos, segundo o Ministério da Saúde do movimento islâmico palestino que governa este território.

Conflito começou com ofensiva surpresa

O Hamas lançou uma ofensiva surpresa contra Israel no início da manhã de sábado, que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de terroristas armados em território israelense. Segundo o grupo, 5.000 foguetes foram disparados. Israel alegou que foram 2.000 disparos.

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Após o ataque, Netanyahu convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança e lançou uma operação contra o Hamas em Gaza. Ele disse que estava em guerra com grupo islâmico.

Netanyahu declara 'situação de guerra'

O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de sábado, uma "situação de guerra" do país contra o Hamas.

O órgão disse que, com a aprovação, o governo israelense pode tomar "medidas militares significativas". Em comunicado publicado nas redes sociais, Israel disse que a situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro ordene "ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra".

Mas, apesar da declaração oficial, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê sejam aprovados pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.

*Com informações da AFP

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