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Repudiamos a morte e o abuso de civis dos dois lados, diz líder palestino

Guerra chegou hoje ao 6º dia, com 1.400 mortes na Faixa de Gaza, segundo fontes oficiais Imagem: Ludovic Marin/Reuters

Do UOL, em São Paulo

12/10/2023 13h17Atualizada em 12/10/2023 13h22

O presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, condenou a violência contra civis "de ambos os lados" na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. A declaração foi reproduzida pela agência de notícias Wafa nesta quinta-feira (12).

Repudiamos o assassinato e o abuso contra civis de ambos os lados, porque [essas práticas] contrariam a moral, a religião e as leis internacionais.
Mahmoud Abbas, líder palestino

A guerra chegou hoje ao sexto dia, com 1.300 mortes atribuídas ao Hamas em Israel e outras 1.400 em bombardeios na Faixa de Gaza, segundo fontes oficiais. A região vai ficar sem luz e água até que o Hamas liberte os reféns, segundo anunciou o Ministério da Energia de Israel.

Situação na Faixa de Gaza

Crise humanitária se intensifica em meio à escassez de itens básicos. Nesta quinta (12), palestinos fizeram fila em frente a padarias e mercados na tentativa de estocar comida, segundo informações da Deutsche Welle.

Governo de Israel ordenou "cerco total" a Gaza após ataque do Hamas. Foi interrompido todo o fornecimento de comida, água, combustível e energia para a região, espremida entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. Intensos bombardeios israelenses miram a infraestrutura crítica para a sobrevivência dos moradores.

Dois terços da eletricidade consumida em Gaza vinham de Israel. Com o corte, a região passou a depender exclusivamente de uma termelétrica local, que também ficou sem combustível ontem (11), segundo autoridades palestinas. Há o temor de que o corte total de energia afete os hospitais locais, já superlotados de feridos.

Número de deslocados aumentou cerca de 30% nas últimas 24 horas. Segundo o escritório da ONU (Organização das Nações Unidas) para a Coordenação de Assuntos Humanitários, 338.934 habitantes da Faixa de Gaza — que tem população de pouco mais de 2 milhões — estão em deslocamento.

(Com Deutsche Welle)

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