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Israel bombardeia Líbano e aumenta tensão de que Hezbollah entre na guerra

Colunas de fumaça após bombardeio de Israel à região de Alma Al-Shaab, no sul do Líbano Imagem: 13.out.2023 - Thaier Al-Sudani/Reuters

Do UOL*, em São Paulo

13/10/2023 13h17Atualizada em 13/10/2023 13h21

O Exército de Israel bombardeou hoje várias cidades na fronteira com o Líbano, aumentando temores que o Hezbollah entre na guerra. O conflito entre Israel e o Hamas chegou hoje ao 7º dia, com quase 3 mil mortos.

O que aconteceu

Bombardeios teriam acontecido após "grupos palestinos armados" tentarem se infilitrar em Israel na cidade fronteiriça Alma Al-Shaab, segundo fontes libanesas ouvidas pela agência Reuters.

Ataque atingiu um posto de observação do Exército libanês na fronteira. Vídeos mostram repórteres próximos a uma dessas explosões, e é possível ouvir uma mulher gritando que "não consegue sentir as pernas".

Exército de Israel e membros do Hezbollah estão trocando tiros no muro da fronteira, segundo o jornal The Jerusalem Post. Moradores de regiões próximas foram orientados a se abrigarem até que seja seguro sair.

Alta autoridade do Hezbollah, Naim Qassem disse que grupo estava pronto para entrar na guerra, mas que faria isso "quando chegasse a hora". Países árabes e a ONU pediram ao grupo que não interferisse na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Hezbollah assumiu responsabilidade por mísseis disparados contra Israel ontem. A organização conta com o apoio do Irã e mantém relações estreitas com o Hamas.

Guerra chega ao 7º dia com ao menos 2.800 mortos

Balanços oficiais de Israel dizem que 1.300 foram mortos em ataques do Hamas. O Ministério da Palestina fala em mais de 1.500 vítimas em Gaza por causa da retaliação israelense.

Israel manda palestinos deixarem o norte da Faixa de Gaza. O Exército intensificou bombardeios à região, e disse ter atingido 750 alvos militares durante essa madrugada.

Mais de um milhão de pessoas moram na região. A ONU divulgou uma nota, temendo que a ordem leve a uma "situação catastrófica".

*Com Reuters e AFP

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