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Governo confirma a morte de 3ª brasileira no ataque do Hamas em Israel

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou hoje a morte da carioca Karla Stelzer Mendes, 42, desaparecida em Israel desde o último sábado (7), quando foi a uma festa invadida pelo grupo extremista Hamas.

O que aconteceu

Karla é a terceira vítima brasileira do conflito entre Israel e o Hamas. Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, morreram no mesmo evento.

Governo lamentou morte e repudiou ataque. "O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes", disse o Itamaraty em nota. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil."

Ao menos 260 pessoas foram mortas em uma rave próxima à Faixa de Gaza. Mais de 3 mil pessoas participavam do evento, que foi invadido por integrantes do Hamas.

Karla enviou áudio a amiga enquanto fugia do local da festa. "Pelos áudios dela, a gente ouvia os tiros. Graças a Deus os tiros estavam longe", contou Patrícia Hallak. "Ela viu os terroristas correndo, e dá para sentir o desespero dela e de todas as pessoas que estavam lá."

Namorado israelense da brasileira também morreu. Gabi Azulay a acompanhava no festival. Ele foi enterrado na última quarta-feira (11).

Karla morava em Israel há mais de 10 anos, na região de Ashkelon, a cerca de 50 km da capital Tel Aviv. Segundo o perfil dela nas redes sociais, ela era professora.

Uma brasileira segue desaparecida. Celeste Fishbein, de 18 anos, estava na casa do namorado em um kibutz, tipo de comunidade agrícola, nas proximidades da Faixa de Gaza quando o ataque começou no último sábado (7).

Guerra chega ao 7º dia com ao menos 2.800 mortos

Balanços oficiais de Israel dizem que 1.300 foram mortos em ataques do Hamas. O Ministério da Palestina fala em mais de 1.500 vítimas em Gaza por causa da retaliação israelense.

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Israel manda palestinos deixarem o norte da Faixa de Gaza. O Exército intensificou bombardeios à região, e disse ter atingido 750 alvos militares durante essa madrugada.

Mais de um milhão de pessoas moram na região. A ONU divulgou uma nota, temendo que a ordem leve a uma "situação catastrófica".

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