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Minitanque, golfinhos: 5 armas estranhas usadas em guerras - até na Ucrânia

Golias, minitanque alemão usado na Segunda Guerra Mundial Imagem: Reprodução / Wikimedia Commons

Colaboração para o UOL

03/04/2024 04h00

Das trincheiras aos campos de batalha, algumas armas exóticas e inusitadas já surgiram e foram usadas em guerras.

Confira cinco armas estranhas usadas em batalhas:

Panjandrum

Panjandrum, arma que surgiu na Segunda Guerra Mundial Imagem: Reprodução / Governo Britânico / Wikimedia Commons

Chamada Panjandrum, a engenhoca da Segunda Guerra Mundial era semelhante a uma carruagem. A arma era composta por duas rodas com uma espécie de tambor no meio.

O dispositivo era impulsionado por foguetes presos nessas duas rodas. No meio, o tambor ficava cheio de explosivos. Segundo a revista Wired, a ideia era que o Panjandrum pudesse acelerar em direção a uma parede de concreto para então abrir um buraco grande o suficiente para a passagem de um tanque.

Gustav

Tanque de guerra Gustav, da Segunda Guerra Mundial Imagem: Reprodução / YouTube / Top Secret Weapons Revealed

Com 47 metros de comprimento, um canhão de quatro andares e pesando 1.350 toneladas, a arma chamada Gustav foi projetada pela Friedrich Krupp AG a pedido do líder nazista Adolf Hitler.

No entanto, o tamanho da arma não foi apenas sua fonte de força, mas também sua queda. O enorme canhão só podia ser transportado através do sistema ferroviário e se tornou um alvo fácil de bombardeiros, segundo o Business Insider. Por essa razão, o projeto foi descartado em um ano.

Golias

Golias, minitanque alemão usado na Segunda Guerra Mundial Imagem: Reprodução / Wikimedia Commons

O Golias foi um minitanque alemão também usado na Segunda Guerra Mundial. Com um cabo de cerca de 650 metros, a arma era controlada por joystick, movida por dois motores elétricos e era capaz de transportar mais de 45 kg de explosivos.

Depois de mostrar ser suscetível ao corte do cabo, a arma ganhou um novo modelo controlado por rádio. Esse, também de acordo com o Business Insider, foi o grande sucesso dela: abrir o caminho para novas armas controladas por rádio.

Golfinhos

31.mar.2014 - Golfinho brinca com bola durante sessão de treinamento no Aquário de Golfinhos de Sebastopol, na Crimeia. O aquário foi criado em 1965 em uma base da Marinha da União Soviética. Os golfinhos são treinados para encontrar torpedos, minas e munição submersa em profundidades de até 120 metros. Depois da anexação da Crimeia à Rússia, o país anunciou que vai integrar os golfinhos militares à Marinha russa Imagem: Olga Maltseva/AFP

Vários exércitos retomaram nas últimas décadas a velha prática de usar cetáceos altamente inteligentes para fins militares. Durante a Guerra Fria, a Marinha norte-americana teve um programa para treinamento de golfinhos e leões-marinhos. O projeto usava os animais para localizar minas e outros objetos que representassem perigo no fundo do mar.

Já recentemente, na Guerra da Ucrânia, a utilização de golfinhos voltou a ser destaque. H. I. Sutton, especialista vinculado ao Instituto Naval dos EUA, divulgou no Twitter que golfinhos treinados estavam sendo levados para a entrada do porto de Sebastopol, na Crimeia —a principal base naval russa no mar Negro.

Mina-borboleta

Rússia foi acusada de usar 'minas-borboletas' Imagem: Divulgação / Halo Trust

As minas-borboletas são um tipo de mina terrestre proibida pelas leis internacionais. De nome oficial PFM-1, elas são leves, altamente explosivas, não podem ser desarmadas e explodem com apenas 5kg de pressão.

Artigo costuma ser lançado de foguetes e aeronaves. A Rússia, inclusive, foi acusada de usar a arma na guerra da Ucrânia. Envoltas por plástico verde e de formato pequeno, semelhante a uma borboleta ou a uma pétala, arma é particularmente atraente para crianças, já que pode ser confundida com brinquedos.

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