Ex-miss é presa nos EUA acusada de envolvimento com cartel mexicano
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A comissária de bordo Glenis Zapata, ex-miss em um concurso de beleza nos Estados Unidos, foi presa nesta semana sob a acusação de envolvimento com cartel mexicano.
O que aconteceu
Glenis Zapata, de 34 anos, foi coroada Miss Indiana Latina em 2011. Ela teria usado supostamente o seu trabalho como comissária para transferir dinheiro de drogas para os estados do sul, nos Estados Unidos, e para o México, segundo informação divulgada inicialmente pela rede de TV FOX News e o jornal The New York Post.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público dos EUA. Glenis é acusada formalmente por contrabando de drogas e lavagem de dinheiro. Os valores transferidos chegam a US$ 310 mil (ou R$ 1,6 milhão, na cotação atual). Os investigadores citam pelo menos duas quantias transportadas por ela: US$ 170 mil, no dia 7 de agosto de 2019, e outros US$ 140 mil, em 10 de setembro de 2019.
A ex-miss está na lista de 18 suspeitos presos em uma operação de repressão a drogas, realizada pela polícia federal, entre eles, a sua irmã, Illenis Zapata, e Oswaldo Espinosa, que seria o chefe de um cartel mexicano, conhecido como Espinosa DTO.
A facção teria atuado entre 2019 e 2023. Os traficantes transportaram dinheiro e drogas usando caminhões semirreboque e aviões, "inclusive por meio de voos comerciais e com a ajuda de Glenis Zapata", aponta a acusação.
A denúncia diz ainda que, neste período, a organização teria recrutado trabalhadores aparentemente comuns e desconhecidos. Isso faria parte de sua estratégia de contrabando e lavagem de dinheiro.
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