Conteúdo publicado há 17 dias

Vídeo mostra reencontro de refém resgatada com pai após 245 dias em Gaza

Um vídeo compartilhado pelo governo de Israel mostra o momento do reencontro entre Noa Argamani e seu pai. Ela foi resgatada de Gaza após passar 245 dias como refém do Hamas.

O que aconteceu

Noa foi resgatada junto a outros três reféns. Os quatro foram mantidos em Gaza por oito meses.

A jovem também aparece em uma foto bebendo refrigerante após o resgate ao lado do pai, Yaakov. Ela ainda encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: "Nem por um minuto deixamos de pensar em você e não desistimos", disse a ela.

Além da jovem, Almog Meir Jan, Shlomi Ziv e Andrey Kozlov também foram levados de volta a Israel. Os quatro haviam sido sequestrados durante um festival de música, no dia do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, informaram as FDI em comunicado.

Os resgatados foram levados para um hospital para exames médicos detalhados. Os reféns estavam na mesma região bombardeada recentemente por Israel, em dois pontos diferentes de Nuseirat, onde dezenas morreram em um bombardeio a uma escola que era usada como abrigo.

O Hamas relatou que pelo menos 210 pessoas foram mortas durante a operação israelense na área. "O número de vítimas do massacre da ocupação israelense no campo de Nuseirat aumentou para 210 mártires e mais de 400 feridos", afirmou a assessoria de imprensa do governo do Hamas em comunicado.

Quem é Noa Argamani

Noa Argamani, 26, foi sequestrada durante o massacre na festa Supernova no deserto em 7 de outubro. Ela foi vista em um vídeo do Hamas, gritando por sua vida enquanto estendia os braços em direção ao namorado, também capturado.

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Mãe com câncer cerebral pediu soltura da filha em vídeo. O pai de Noa, Yaakov, expressou profunda angústia, especialmente com a luta de sua esposa contra o câncer.

Noa e o namorado foram ao evento sem informar os pais. Após um serviço religioso, Yaakov notou que Noa e Avinatan estavam desaparecidos. Imagens posteriores mostraram Noa em Gaza.

A situação ganhou notoriedade, levando o primeiro-ministro israelense a pedir intervenção do governo chinês. Terroristas do Hamas exibiram Noa em outro vídeo, alegando que outros reféns foram mortos por ataques israelenses.

Outros reféns

  • Almog Meir Jan
8.jun.2024 - Almog Meir Jan foi resgatado por Israel; ele foi feito refém pelo Hamas em 7 de outubro de 2023
8.jun.2024 - Almog Meir Jan foi resgatado por Israel; ele foi feito refém pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 Imagem: Reprodução/IDF, via X
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Almog Meir Jan, 21, foi visto pela última vez em um vídeo do Hamas após o ataque à festa Supernova. Ele aparece amarrado e assustado junto com outros jovens. Seu tio confirmou a identificação nas imagens.

Almog passou a noite de sexta-feira ajudando os avós e estava prestes a começar um novo trabalho. Na manhã do ataque, ele ligou para a mãe, relatando tiros e expressando amor. A família soube que Almog tentou fugir de carro, mas foi atacado e depois visto em um vídeo do Hamas em Gaza.

  • Shlomi Ziv

Shlomi Ziv, 41, trabalhava como segurança na festa Supernova quando foi sequestrado. Ele informou à irmã que estava bem e tentando sair de carro. Sua última conversa foi com outra irmã, antes de desaparecer.

Ziv foi ao evento com dois amigos, ambos mortos no ataque. Semanas depois, sua esposa soube que ele estava entre os cativos em Gaza. As irmãs descreveram Shlomi como prestativo e sempre sorridente, destacando o trauma deixado pelo ataque.

Vídeo mostra o momento em que Ziv conversa pela primeira vez com a esposa, pelo celular. Registro foi publicado pelo governo de Israel no X.

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  • Andrey Kozlov

8.jun.2024 - Andrey Kozlov foi resgatado por Israel; ele foi feito refém pelo Hamas em 7 de outubro de 2023
8.jun.2024 - Andrey Kozlov foi resgatado por Israel; ele foi feito refém pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 Imagem: Reprodução/IDF, via X

Andrey Kozlov, 27, foi ouvido pela última vez durante o ataque perto do Kibbutz Re'im. Ele enviou mensagens ao pai e amigos, relatando tiros e falta de esconderijo. Kozlov, imigrante recente de São Petersburgo, estava muito feliz vivendo em Israel.

Ele se mudou para Israel há um ano e meio para participar de um programa de estágio. Kozlov morava com amigos em Rishon Lezion e não tinha família no país, exceto sua mãe que veio após sua captura. Três semanas após o ataque, família e amigos foram informados que ele era refém em Gaza.

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