Premiê diz que Israel não se 'renderá ao terrorismo' após resgate em Gaza

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que "Israel não se rendará ao terrorismo" após o resgate de quatro reféns mantidos em Gaza pelo Hamas.

O que aconteceu

O Exército israelense "prova que Israel não se renderá ao terrorismo e age com criatividade e uma coragem que não conhece limites para trazer os reféns para casa", afirmou Netanyahu em nota. Cerca de 120 pessoas continuam detidas pelo Hamas, estimam as autoridades.

Os reféns resgatados hoje são Noa Argamani, 25, Almog Meir Jan, 21, Andrey Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 40. Eles foram sequestrados durante um festival de música no dia do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.

Netanyahu se encontrou com uma das reféns resgatadas. Ele se reuniu com Noa Argamani, que foi filmada sendo levada à força por militantes do Hamas. "Nem por um minuto deixamos de pensar em você e não desistimos", disse Netanyahu a ela.

Reféns estavam em região bombardeada recentemente por Israel. Segundo o governo israelense, grupo foi resgatado em dois pontos diferentes de Nuseirat, onde dezenas morreram em um bombardeio a uma escola que era usada como abrigo.

O Hamas relatou que pelo menos 210 pessoas morreram durante a operação israelense no campo de refugiados Nuseirat. Outras 400 pessoas ficaram feridas, segundo o grupo.

Presidente Joe Biden também comemorou resgate. "Não vamos parar de trabalhar até que todos os reféns estejam em casa e um cessar-fogo seja alcançado. É essencial que isto aconteça", disse Biden em Paris ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron.

ONG ressalta "operação heroica", mas cobra governo de Netanyahu. Em nota, o Fórum das Famílias de Reféns afirmou que o resgate de Noa, Shlomi, Andrey e Almog é um triunfo milagroso, mas que o governo "deve lembrar do seu compromisso de recuperar os 120 reféns ainda detidos pelo Hamas: os vivos para reabilitação, os assassinados para sepultamento".

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