Kennedy: Debate é mais importante para Biden do que para Trump

Sair como vencedor do primeiro debate dos presidenciáveis norte-americanos na noite de hoje (27) será crucial para o atual presidente, o democrata Joe Biden, que disputa a reeleição. A avaliação é do colunista Kennedy Alencar, que participou do UOL News desta quinta-feira (27). Kennedy aponta que a eleição norte-americana é um evento histórico e que pode decidir o destino da economia e da geopolítica mundial nos próximos anos.

Sondagens apontam uma disputa acirrada entre Biden e seu principal concorrente, o reublicano Donald Trump. Segundo a média calculada pelo site RealClearPolitics, Trump tem 46,6% das intenções de voto nacionais, contra 45,1% do presidente.

É um debate que o Biden precisa vencer e convencer. Ele não pode empatar e nem perder esse debate. Esse debate é mais importante ao Biden do que é importante para o Trump.

Trump tem tentado colar no Biden um carimbo de que ele não tem capacidade física e nem cognitiva para um segundo mandato à frente dos Estados Unidos. Kennedy Alencar, colunista do UOL

Para o colunista, o Trump, que recém completou 78 anos, se vende como alguém que tem energia e vigor, enquanto diz que Biden, 81, é alguém sem vigor e capacidade cognitiva para o debate"

Além das questões que vão ser tratadas do ponto de vista da economia e geopolítica, a forma importa muito, o Biden demonstrar vigor físico, [dar] respostas assertivas, ele tem que ir bem nesse debate. É fundamental pro Biden Kennedy Alencar, colunista do UOL

Landim: Nova proposta de Sóstenes é armadilha e impede aborto

A nova roupagem que o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) quer dar ao PL do aborto é, na verdade, uma armadilha e impede a interrupção da gravidez de forma segura, afirmou a colunista Raquel Landim, também no UOL News desta quinta (27).

Continua após a publicidade

Autor do projeto de lei antiaborto, Cavalcante disse ter ouvido a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e mudará a proposta para que a mulher estuprada não seja presa caso interrompa a gravidez após 22 semanas de gestação. Porém, os médicos que participarem do procedimento continuarão sendo considerados homicidas, segundo o parlamentar.

Isso é uma armadilha. As deputadas progressistas que estavam analisando esse assunto já alertavam sobre isso há um bom tempo.

Dá-se uma roupagem de não transformar a mulher em uma homicida e de que apenas estão defendendo a vida do bebê. Isto é uma armadilha. Na prática, impede-se o aborto após 22 semanas, obrigando a mulher a ter este filho. Na letra miúda do projeto, virá a proibição à assistolia fetal, que está se pretendendo desde o início.

É uma resposta do bolsonarismo ao ministro [do STF] Alexandre de Moraes e impede esse método seguro de aborto. Quando se coloca isso na lei, obriga-se o Estado a ter mais UTIs neonatais e gera graves traumas psicológicos e físicos para a mulher. Na prática, impede-se esse direito ao aborto seguro. Raquel Landim, colunista do UOL

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: De segunda a sexta, às 10h e 17h.

Continua após a publicidade

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Deixe seu comentário

Só para assinantes