Conteúdo publicado há 2 meses

Vídeo mostra momento em que suspeito de tentar matar Trump é preso; veja

Um vídeo divulgado pela polícia do Condado de Martin, na Flórida, mostra o momento da prisão do suspeito de tentar matar o candidato republicano Donald Trump, no domingo (15).

O que aconteceu

Ryan Wesley Routh vai de costas em direção aos agentes, com as mãos e a camisa levantadas. Ele é rendido pelos policiais e colocado em uma viatura.

O suspeito morou na Carolina do Norte a maior parte da vida, antes de se mudar para o Havaí, em 2018. Era lá que ele comandava a empresa, ao lado do filho.

Routh votou nas primárias do Partido Democrata, de Joe Biden e Kamala Harris, em março deste ano. Ele também doou cerca de US$ 100 (R$ 563) para a plataforma ActBlue, que processa doações à campanha.

O suspeito também era apoiador da Ucrânia na guerra contra a Rússia. "Estou disposto a voar para Cracóvia e ir para a fronteira da Ucrânia para ser voluntário, lutar e morrer... Posso ser o exemplo? Devemos vencer", disse Routh em uma postagem no X em março de 2022.

Ryan Wesley Routh tem um histórico de problemas com a Justiça e a polícia, segundo a imprensa norte-americana. Em 2002, por exemplo, ele foi preso após fugir armado de uma blitz da polícia.

Tentativa de assassinato

Donald Trump foi alvo do que "parece ser uma tentativa de assassinato". O alerta foi emitido pelo FBI, ao descrever o que ocorreu no domingo no campo de golfe do republicano.

Trump foi colocado em um local de segurança, depois que tiros foram registrados em sua vizinhança na Flórida.

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O Serviço Secreto confirmou que tiros foram registrados e que o caso está sendo investigado. As forças de ordem também indicaram que o candidato está em segurança. "Vivemos tempos perigosos", afirmou o agente do Serviço Secreto Rafael Barros.

O próprio candidato, que estava jogando golfe com um amigo, confirmou que estava bem. "Tiros na minha vizinhança, mas, antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!", disse. "Eu NUNCA me renderei", reforçou o candidato, que ainda conversou com alguns de seus principais aliados.

Serviço Secreto

O presidente Joe Biden admitiu, nesta segunda-feira (16), que o Serviço Secreto americano precisa de mais ajuda, após a nova tentativa de assassinato de Trump. "Tem algo que eu preciso ser claro: o Serviço Secreto precisa de mais ajuda para que possam fazer seu trabalho".

Questionado sobre como seria esse incremento e qual seria a ajuda, Biden foi evasivo, mas indicou que poderia ser uma questão de falta de agentes.

Para Biden, o Congresso americano deveria dar respostas a essas necessidades. Isso pode ser interpretado como uma sinalização por mais recursos.

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