Conteúdo publicado há 1 mês

Quem é o suspeito preso por nova tentativa de assassinato contra Trump

Ryan Wesley Routh, 58, foi preso após ser apontado como o atirador responsável pela suposta tentativa de assassinato do candidato republicano Donald Trump, ocorrida neste domingo (15). Segundo a imprensa norte-americana, o homem operava uma empresa de construção de galpões.

O que aconteceu

O suspeito morou na Carolina do Norte a maior parte da vida, antes de se mudar para o Havaí, em 2018. Era lá que ele comandava a empresa, ao lado do filho.

Routh votou nas primárias do Partido Democrata, de Joe Biden e Kamala Harris, em março deste ano. Ele também doou cerca de US$ 100 (R$ 563) para a plataforma ActBlue, que processa doações à sigla.

Ele fez publicações no X em julho sobre o atentado sofrido por Trump naquele mês. Ele pediu que Biden e Kamala visitassem os feridos. "Você e Biden deveriam visitar os feridos no hospital e comparecer ao funeral do bombeiro assassinado. Trump nunca fará nada por eles".

O suspeito também era apoiador da Ucrânia na guerra contra a Rússia. "Estou disposto a voar para Cracóvia e ir para a fronteira da Ucrânia para ser voluntário, lutar e morrer... Posso ser o exemplo? Devemos vencer", disse Routh em uma postagem no X em março de 2022.

Ryan Wesley Routh tem um histórico de problemas com a Justiça e a polícia, segundo a imprensa norte-americana. Em 2002, ele foi preso após fugir armado de uma blitz da polícia.

O suspeito de tentar matar Trump já foi processado por atrasar impostos. Ele também já teria sido condenado em vários outros processos civis.

Tentativa de assassinato

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Donald Trump foi alvo do que "parece ser uma tentativa de assassinato". O alerta é do FBI, ao descrever o que ocorreu neste domingo no campo de golfe do republicano —se confirmado, será o segundo atentado contra o candidato em menos de dois meses.

Trump foi colocado em um local de segurança, depois que tiros foram registrados em sua vizinhança na Flórida.

O Serviço Secreto confirmou que tiros foram registrados e que o caso está sendo investigado. As forças de ordem também indicaram que o candidato está em segurança. "Vivemos tempos perigosos", afirmou o agente do Serviço Secreto Rafael Barros.

O próprio candidato, que estava jogando golfe com um amigo, confirmou que está bem. "Tiros na minha vizinhança, mas, antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!", disse. "Eu NUNCA me renderei", reforçou o candidato, que ainda conversou com alguns de seus principais aliados.

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