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Israel volta a atacar Gaza e bombardeia duas escolas; 3 morrem, diz agência

31.mai.2024 - Fumaça após o bombardeio israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza Imagem: Eyad Baba/AFO/31.mai.2024

Do UOL, em São Paulo, e colunista do UOL, em Nova York

01/10/2024 21h53Atualizada em 01/10/2024 21h56

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram, na noite desta terça-feira (1º), que atacaram duas escolas no norte da Faixa de Gaza. Os bombardeios acontecem após dias de ataques direcionados ao Hezbollah, no Líbano.

O que aconteceu

No comunicado, Israel afirma que os alvos dos ataques foram membros do Hamas que transformaram as escolas de Muscat e Rimal em centros de comando. Segundo as IDF, os supostos terroristas utilizaram os colégios para planejar e executar ataques contra os militares israelenses e o estado de Israel.

Tel Aviv ainda diz que "várias medidas foram tomadas para mitigar o risco de ferir civis". "Este é mais um exemplo do abuso sistemático da infraestrutura civil pela organização terrorista Hamas, violando o direito internacional", destaca o comunicado.

Pelo menos três pessoas morreram nos bombardeios à escola de Muscat, segundo a Al Jazeera. A agência de notícias palestina Wafa diz que o local era utilizado como abrigo para pessoas deslocadas do bairro de Tuffah. Outras 17 pessoas teriam ficado feridas.

Israel também teria atingido um orfanato que abrigava pessoas deslocadas. Pelo menos cinco palestinos morreram no ataque, segundo a agência de notícias Shehab.

Conflito no Líbano

O anúncio de novos ataques em Gaza surge após dias de bombardeios concentrados no Líbano, como uma ofensiva contra o Hezbollah, aliado do Hamas. Na noite de segunda-feira (30, horário de Brasília), Israel disse que iniciaria ataques terrestres "limitados" no Líbano.

Nesta terça, o Irã lançou mísseis em direção a Israel, fazendo sirenes de alerta soarem em todo território. Governo de Netanyahu disse que responderá "no momento certo", enquanto a ONU alertou para a escalada do conflito.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Irã cometeu um "grande erro" com o ataque e que "pagará" o preço pela ação.

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