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Caçadores de tempestade voam dentro do furacão Milton, que ameaça Flórida

Do UOL, em São Paulo

08/10/2024 10h20Atualizada em 08/10/2024 10h42

Caçadores de tempestade voaram dentro do olho do furacão Milton, que ameaça a região da Flórida e do Golfo do México. A tempestade foi rebaixada da categoria 5 para 4 nas últimas horas, mas continua "extremamente perigosa", alertou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês).

O que aconteceu

Os chamados 'caçadores de furacão' foram coletar dados que ajudam meteorologistas a fazer previsões precisas e dão suporte à pesquisa sobre furacões. O voo da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOOA) ocorreu na segunda-feira (7).

Missão também serve para localizar o centro da tempestade e medir a pressão e os ventos de superfície no olho do furacão. Os pesquisadores e pilotos usaram a aeronave Miss Piggy, projetada para caçar submarinos durante a Guerra Fria.

Furacão deve causar chuvas e ventos torrenciais. Previsão é que atinja os estados mexicanos Yucatán, Quintana Roo e Campeche, sem tocar o solo, informou a presidente Claudia Sheinbaum. Além disso, a tempestade deve chegar a Tampa, na Flórida, na quarta-feira (9).

Moradores da Flórida enfrentam longos congestionamentos para tentar fugir do furacão Milton. Autoridades recomendaram que moradores de Tampa deixem a região. Quem decidiu ficar está protegendo as lojas e casas com tapumes de madeira e sacos de areia.

Morador protege janelas com tábuas antes da chegada do furacão Milton em Palm Harbor, na Flórida Imagem: BRYAN R. SMITH/AFP

Presidente Joe Biden declarou estado de emergência para a Flórida. A medida permite o início de operações federais para lidar com desastres. O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou sobre o risco do furacão: "Vai ser poderoso, então, por favor, tomem as precauções adequadas. Ele [furacão Milton] tem o potencial de causar muitos danos".

Milton aumentou 140 km/h em 24 horas e é uma das tempestades que mais rapidamente ganhou força no Atlântico, segundo o NHC. Antes dele, o Wilma, que atingiu Cuba, Haiti e os EUA em 2005, aumentou 177 km/h em um período de 24 horas, e o furacão Felix, que passou pela América Central, em 2007, registrou aumento dos ventos em 160 km/h em apenas um dia.

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